Enquanto estados como o Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro exigem rendas mensais muito altas para que seus habitantes façam parte do 1% mais rico, a Paraíba se destaca por ter uma exigência bem menor. Com uma renda de “apenas” R$ 13.000, a Paraíba é o estado que menos precisa para que seus cidadãos sejam considerados ricos.
O Ranking da Renda Necessária
O ranking da renda necessária para ser parte do 1% mais rico em cada estado brasileiro revela um cenário de desigualdade. Veja a lista:
- Distrito Federal: R$ 35.000
- São Paulo: R$ 30.000
- Rio de Janeiro: R$ 28.000
- Santa Catarina: R$ 26.000
- Rio Grande do Sul: R$ 25.000
- Paraná: R$ 24.000
- Minas Gerais: R$ 22.000
- Mato Grosso do Sul: R$ 21.000
- Espírito Santo: R$ 20.000
- Goiás: R$ 19.000
- Mato Grosso: R$ 18.000
- Bahia: R$ 16.000
- Pernambuco: R$ 15.000
- Ceará: R$ 14.000
- Paraíba: R$ 13.000
Enquanto a Paraíba figura na última posição deste ranking, a realidade da maioria dos brasileiros é bem diferente. Dados da PNAD Contínua do IBGE revelam que 70% da população ganha menos de R$ 2.640 por mês. Isso demonstra a disparidade entre os que estão no topo da pirâmide econômica e a grande massa que luta para sobreviver.
Desigualdade e Classe Média
A classe média no Brasil é predominantemente composta por aqueles que ganham em torno de R$ 5.000, enquanto mais de 90% da população tem rendimentos abaixo de R$ 3.422. Essa divisão acentua a desigualdade no país, onde uma pequena fração da população detém a maior parte da riqueza.
A situação da Paraíba, apesar de exigir uma renda menor para a inclusão no 1% mais rico, não deve ser vista como um indicativo de riqueza geral. A realidade econômica do estado ainda enfrenta desafios significativos, com muitos cidadãos lutando para alcançar condições de vida dignas.