A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, um grupo conhecido como Opep +, confirmaram nesta quinta-feira (9) que devem fazer um corte na produção de 10 milhões de barris por dia (bpd).
Segundo comunicado emitido pelo grupo, o objetivo do corte é ajudar na sustentação dos preços diante da crise econômica provocada pelo coronavírus. A redução começa em 1º de maio e vai valer por de dois meses.
A Opep+ também informou que entre julho e dezembro os cortes serão reduzidos a 8 milhões de bpd, e a partir de então flexibilizados para 6 milhões de bpd entre janeiro de 2021 e abril de 2022.
O comunicado do grupo não mencionou condições para redução de bombeamento por países de fora do bloco. A Opep+ disse ainda que realizará uma nova reunião por videoconferência em 10 de junho para avaliar o mercado.
Tamanho do corte
Nas últimas semanas, houve um intenso debate entre os países produtores sobre qual deveria ser o tamanho do corte necessário.
Nesta quinta-feira, os preços do petróleo tiveram forte queda, com investidores questionando se o acordo entre Opep e aliados para cortes de oferta responderia adequadamente ao colapso global da demanda por combustíveis.
Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em queda de US$ 1,36, ou 4,1%, a US$ 31,48 por barril, enquanto o petróleo dos Estados Unidos recuou US$ 2,33, ou 9,3%, para US$ 22,76 o barril. Esses foram os menores níveis de fechamento para ambos os contratos em uma semana.
Fonte: G1
Créditos: G1