Estudo feito pelo LinkedIn mostra que 79% dos profissionais ouvidos não se candidataram a uma vaga que gostariam ou que tinham interesse.
A razão mais comum é medo de que o novo emprego seja pior que o atual (18%). Veja abaixo:
- medo de que o novo emprego seja pior que o atual (18%)
- apreensão por aceitar um novo cargo (16%)
- não querer desapontar o atual empregador (15%)
- medo de rejeição e não ser bem-sucedido (14%)
- não ter uma experiência o suficiente (13%)
- medo da perspectiva de mudança (12%)
- não poder alterar rotina para participar de processos seletivos (10%)
A pesquisa revelou ainda que 33% dos respondentes evitaram se candidatar a um novo emprego devido à falta de confiança, mais citada na faixa etária entre os 18 e os 34 anos (42%).
Dentre os que deixaram de se candidatar por falta de confiança, os entrevistados mencionam:
- apreensão por se afastarem de sua zona de conforto (38%)
- por achar que não têm experiência suficiente (28%)
- por achar que há melhores candidatos (28%)
Infelicidade no emprego atual
Mais da metade dos pesquisados (63%) já ficou em um emprego em que se sentiam infelizes ou sem inspiração, e um quinto deles (23%) se sentem dessa forma em seu cargo atual. É mais provável que as mulheres se sintam assim em algum momento (68%).
Aqueles que se sentiram assim levaram, em média, 10 meses até se candidatar a um novo emprego. A faixa etária de 18 a 34 anos tende a seguir esse sentimento, levando em média 8 meses antes de pensar em sair, enquanto aqueles entre 45 e 54 anos têm maior probabilidade de permanecer, apesar desses sentimentos durarem em média 20 meses.
Motivos para se aplicar a uma vaga
A pesquisa mostra ainda os principais motivos para mudar de emprego:
- Aumento de salário (43%)
- Melhores chances de progressão de carreira na empresa (35%)
- Novo desafio (33%)
- Melhores benefícios (30%)
- Melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional (25%)
- Cargo mais sênior (22%)
- Oportunidade de viajar (17%)
Aconselhamento
A falta de conselhos é um problema para muitos profissionais. Cerca de 22% declararam que seria útil falar com alguém em um cargo semelhante para que eles saibam o que esperar, e 20% gostariam de ter alguém a quem pedir conselhos.
Além disso, 27% dos entrevistados dizem que seriam mais propensos a se candidatar a um cargo se fossem procurados e 26% achariam mais útil ter um mentor ou cargo modelo cuja carreira eles poderiam seguir.
O estudo ‘Jobstacles’ foi realizado pela empresa Brands2Life de 25 de setembro de 2018 a 1º de outubro de 2018, com amostra de 501 brasileiros dos gêneros masculino e feminino, de todas as regiões do país. O método utilizado foi questionário online.