Após a aprovação da Reforma da Previdência, a próxima movimentação do governo federal será com a pauta da reforma administrativa, que pretende realizar mudanças no funcionalismo público. A proposta, entre vários pontos, estabelece novas regras para contratação de servidores, redução do número de carreiras e reformulação da estabilidade. Com esses principais pontos de alterações, pode parecer desestimulante se empenhar para prestar concursos públicos. Mas o jornal O DIA entrevistou especialistas para saber se ainda valeria a pena ou não seguir pela carreira de servidor.
Oportunidades em todo o estado
Há vagas para seleções em municípios fluminense. A Prefeitura de Angra dos Reis está com concurso em aberto para preenchimento de 228 vagas. As inscrições vão até dia quarta-feira, pelo portal https://fgvprojetos.fgv.br/concursos/angra2019.
São cerca de 120 vagas para cargos na Prefeitura de Areal. As inscrições são pelo site https://www.gualimpconsultoria.com.br/concurso/concurso.asp?id_concurso=116 até o dia 06 de novembro.
Na Prefeitura de Piraí, com candidaturas abertas até quinta-feira, são 70 vagas. A página para inscrição é: http://www.ibam-concursos.org.br/cargo.asp?cod=76.
A Faetec faz novo concurso com 209 vagas. As inscrições vão até sexta-feira, no portal https://concursos.institutoacesso.org.br/informacoes/22/.
A Prefeitura de Sumidouro está com as candidaturas abertas para mais de 115 vagas distribuídas em vários cargos. A inscrição pode ser feita até dia 29 de novembro pelo site www.incpconcursos.org.br/informacoes/107/.
Entenda os pontos da proposta da reforma
Com a Reforma Administrativa, o governo pretende reduzir o salário de entrada dos servidores para que os valores sejam mais próximos aos do setor privado. A intenção é que haja progressão salarial para que o funcionário público só chegue ao teto no final da carreira, além de querer endurecer os critérios de promoções. Em relação ao número de carreiras, a proposta prevê corte nos atuais 117 planos.
No tópico mais polêmico, a contratação seria feita após o prazo de dez anos de estágio probatório e possivelmente pelo regime da CLT. Nesse caso, se dividiria em três categorias diferentes: sem estabilidade (podendo ser demitido sem justa causa), com estabilidade (para carreiras específicas) e por tempo determinado (em que há um limite máximo de tempo no cargo). Há, também, a tentativa para flexibilizar o processo de demissão dos servidores públicos.
Fonte: O Dia
Créditos: O Dia