O Índice Nacional de Preços ao Consumidor amplo (IPCA) de junho indicou alta de 0,67% na inflação. Esse valor é maior que o registrado em maio, com índice de 0,47%, e também superior ao resultado de junho de 2021, de 0,53%. O indicador já acumula subida de 5,49% no ano e 11,89% em 12 meses. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (8/7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Todos os grupos analisados demonstram alta. Contudo, o grupo com a maior variação veio em vestuário, alta de 1,67%, seguido de saúde e cuidados pessoais, com alta de 1,24% no mês. Tiveram peso de 0,07 e 0,15 ponto, respectativamente.
Os preços dos alimentos também foram destaque. Eles subiram 0,8% no mês e impactaram no índice com 0,17 ponto percentual, o maior peso entre eles. O aumento no grupo foi puxado pelos preços de alimentação fora do domicílio, que subiu 1,26% em junho. A refeição saltou de 0,41% em maio para 0,95% em junho.
Sobre alimentação no domicílio, a alta de 0,63% no mês se deveu, em especial, pelos preços do leite longa vida, que aumentaram 10,72%, e do feijão carioca, alta de 9,74%. Outros alimentos, porém, apontam queda substancial: cenoura caiu em 23,36% em junho, após queda de 24,07% em maio. Cebola também reduziu os preços em 7,06%, assim como a batata inglesa (-3,47%) e o tomate (-2,7%).
Transportes desaceleraram o ritmo de crescimento dos preços em junho. Enquanto maio registrava 1,34% de incremento, em junho houve aumento de 0,57%. Em grande medida, o arrefecimento tem influência da redução dos preços dos combustíveis, diminuíram 1,2% no mês.
Dos combustíveis, o etanol dispara como a maior retração dos preços: 6,41% menor que maio. Gasolina diminui 0,72% enquanto o óleo diesel sobe 3,82%. Em grande parte por influência do diesel, o transporte por ônibus urbano aumentou 0,72%.
O grupo de Habitação também subiu entre maio e junho, foi de 0,47% para 0,67%.
Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba