Uma fábrica de chocolates em São Paulo lançou a franquia sazonal. As unidades só funcionam quatro meses por ano: dois meses no período da Páscoa e dois no Natal, épocas em que as vendas são altas.
O consultor de franquias, Rodrigo Chiavenato, diz que nos outros meses, o resultado é baixo. Antes de formatar o negócio, a fábrica testou o modelo durante oito anos em lojas próprias sazonais e este ano lançou a franquia.
“Os meses sem contar Páscoa e Natal o resultado é baixo. E a gente entende que não é satisfatório pro investidor. Muitos meses o caixa fica no vermelho por isso criamos modelo sazonal”, afirma o consultor.
O investimento é de R$ 99 mil por unidade e o faturamento anual gira em torno de R$ 400 mil: R$ 200 mil na Páscoa e R$ 200 mil no Natal. O lucro é de 20%.
Três lojas já estão em operação e a previsão é chegar a dez unidades franqueadas neste Natal e 15 na Páscoa de 2020. O franqueador Vinicius Secolin explica que o contrato de pessoal é temporário. No resto do ano, a pessoa fica livre para fazer outro negócio. Já a fabrica funciona durante o ano todo.
Leonardo Biscaro é um dos franqueados, é advogado, e resolveu investir numa loja porque estava buscando diversificação de investimentos e encontrou a marca de chocolates. Por ser sazonal a loja é planejada para ser montada em dois dias. No resto do ano, o franqueado paga uma taxa de R$ 500 por mês para manter o direito à marca da franqueadora. Mas, esse modelo de negócio tem dois desafios: primeiro nem sempre é fácil encontrar o ponto comercial para alugar por dois meses e mesmo quando proprietário concorda, é preciso pagar mais por isso. O segundo é fidelizar o cliente, já que depois de dois meses a loja não estará mais funcionando.
Fonte: G1
Créditos: Polêmica Paraíba