De acordo com informações do IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia Estatística), o último balanço feito em 2022 e divulgado na quarta-feira(27), confirma que não houve uma queda no número de nascimentos tão expressiva assim desde o ano de 1977.
Fatores relacionados
Neste momento, é possível destacar o fato de que não se limita a um fenômeno de apenas uma região, mas sim, presente em todo o território nacional atualmente, porém, o percentual varia de estado para estado.
A começar pela região Nordeste, com cerca de -6,7%, juntamente com o Norte do Brasil, com -3,8%, obtiveram as maiores reduções, e o estado com a queda mais acentuada, foi a Paraíba, contabilizando -9,9%.
Os únicos estados que tiveram saldo positivo foram o Mato Grosso, com 1,8% e Santa Catarina com 2,0%.
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Conforme análise das informações, foi confirmada a tendência das mulheres em terem filhos de maneira tardia, ou por muitas vezes preferindo não engravidar. A transformação desta realidade se relaciona também, com a maior participação feminina no mercado de trabalho, além de um olhar direcionado para o planejamento familiar.
Retrospecto e consequências
A partir de 1960, no Brasil, a taxa de natalidade estava em 6 filhos por mulher, na década de 80, já houve uma redução para 4 filhos, nos anos 2000, eram 2 filhos, e por fim, mais recentemente em 2020, a média se encontra, aproximadamente em 1,65 filhos.
A queda de nascimentos, favorece um envelhecimento populacional mais rápido, pressionando tanto o sistema de saúde, quanto a previdência social, o que exige uma tomada de decisão assertiva das autoridades competentes para garantir o bem-estar dos cidadãos.
