Facebook anunciou, nesta terça-feira (18), o lançamento de uma própria criptomoeda, a Libra, e a criação de uma nova subsidiária, a Calibra, confirmando a entrada da gigante de tecnologia no mundo das finanças e na oferta de serviços financeiros digitais.
“O primeiro produto que a Calibra irá lançar é uma carteira digital para o Libra, uma nova moeda global baseada na tecnologia blockchain. A carteira estará disponível no Messenger, WhastApp e em um aplicativo independente – e esperamos lançá-la em 2020”, informou a empresa em comunicado.
O projeto, batizado de rede Libra, foi noticiado pela primeira vez em dezembro de 2018.
A empresa, que também é dona do Instagram, busca competir com bancos e reduzir custos de consumidores. O Facebook, que reúne mais de 2 bilhões de perfis no mundo, quer seu sistema de pagamentos com moeda digital também sirva para usuários que também não tenham conta bancária.
Segundo o Facebook, a carteira digital permitirá o envio de criptomoedas por meio do smartphone, através das plataformas do grupo, “de maneira simples e imediata, como se estivesse enviando uma mensagem de texto de graça ou a baixo custo”.
“Com o tempo, também esperamos oferecer serviços adicionais para pessoas e empresas, como pagar contas apenas apertando um botão, comprar uma xícara de café escaneando um código, ou usar transporte público sem a necessidade de carregar dinheiro ou um cartão de transporte”, diz o comunicado.
Criptomoedas são rodadas com a tecnologia blockchain, que usa blocos de informação, como acordos ou transações, a serem armazenados em uma rede de computadores.
O Facebook promete adotar medidas para proteger a privacidade dos usuários da sua carteira digital. “A não ser em casos específicos, a Calibra não dividirá informações de conta ou dados financeiros com o Facebook Inc. ou nenhum outro terceiro sem o consentimento do cliente. Isso significa que as informações de conta e os dados financeiros de clientes da Calibra não serão usados para aumentar a assertividade de anúncios na família de produto do Facebook”, afirmou.
Fonte: Ekonomy
Créditos: Ekonomy