O volume de vendas no comércio de varejo paraibano registrou queda de 17,7% em abril deste ano, em comparação a março, o pior resultado desde o início da série histórica, em fevereiro de 2000, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta terça-feira (16), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A segunda retração consecutiva no estado, que já havia apresentado índice negativo em março, foi maior do que a verificada nacionalmente, de 16,8%.
Além disso, no mês de abril a Paraíba assinalou a 8ª maior redução do país no volume de vendas. O principal impacto foi constatado no estado do Amapá, que teve variação negativa de 33,7%. Como o isolamento social começou apenas na segunda quinzena de março, essa foi a primeira vez que a pesquisa levantou resultados de um mês inteiro em que o país estava seguindo essa medida.
“Em março, podemos imaginar o cenário em que as atividades essenciais absorveram um pouco das vendas das outras atividades que tinham caído muito, mas nesse mês isso não foi possível”, pontuou o gerente da PMC, Cristiano Santos, sobre o resultado nacional.
A receita nominal arrecadada com as vendas no comércio varejista paraibano também registrou a segunda redução consecutiva e caiu 17,4%, no comparativo entre março e abril. Essa foi a 9º maior diminuição do Brasil.
No acumulado de 12 meses, o volume de vendas no comércio varejista do estado teve variação positiva de 1,1%, enquanto a receita nominal variou 4%. Nacionalmente, os índices são um pouco menores, com variação de 0,7% no volume e 3,6% na receita.
Varejo ampliado
No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e material de construção, a variação no volume de vendas foi a mesma, com uma redução de 17,7%, enquanto a receita nominal arrecadada caiu 17,1%. Em relação aos últimos 12 meses, o volume de vendas acumulou retração de 0,4%, enquanto a receita nominal variou 2,2%.
Fonte: Portal Correio
Créditos: Portal Correio