Em outubro, o gasto com cesta básica manteve a tendência de alta e fechou em R$ 700,04 — aumento de 2,20% em relação a setembro (R$ 684,99). Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a cesta ficou mais cara em 17,27%. Cuiabá (MT) apresentou o valor mais baixo do país (R$ 540,07), e Porto Alegre (RS), o mais alto, de R$ 795,45.
Os grandes vilões da alta do preço, no comparativo entre setembro e outubro deste ano, foram o tomate (+28,77%) e a batata (+24,05%), que registraram aumento significativamente maior que os produtos que vêm em seguida, como o frango congelado (+ 6,33%), o café torrado e moído (+ 6,11%) e o açúcar (+ 4,79%). A cebola, o feijão e o extrato de tomate tiveram as maiores baixas com queda de 5,17%, 2,27% e 1,95%, respectivamente.
Consumo aumentou
A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) anunciou que houve um crescimento de 4,95% no Consumo dos Lares Brasileiros entre setembro e outubro deste ano. Apesar do índice ter apresentado desaceleração de 0,24% na relação entre outubro de 2020 e de 2021, o consumo manteve sua trajetória positiva nos dez primeiros meses do ano e acumulou alta de 3,14%, segundo monitoramento mensal realizado pela entidade.
“O IPCA acumulando alta de 10,67%, e o IPCA alimentos subindo 11,71% afetaram o consumo das famílias brasileiras, que com menor poder aquisitivo, selecionam itens para colocarem em seus carrinhos”, avaliou Marcio Milan, vice-presidente da ABRAS. “O setor já está se preparando para as datas de grande consumo, como Natal e Ano Novo, ofertando produtos e realizando promoções, que caibam no bolso de todos brasileiros”, disse.
Fonte: IG
Créditos: IG