Em coletiva realizada nesta sexta-feira, o chefe dos árbitros da Fifa e da Uefa, Pierluigi Collina, comentou o lance gol da Suíça, marcado por Zuber, na partida de estreia contra a seleção brasileira, que terminou empatada em 1 a 1. Os brasileiros reclamaram de um empurrão do meio-campista no zagueiro Miranda.
O lance foi analisado pelo VAR – Video Assistant Referee, que em tradução livre significa árbitro assistente de vídeo – que considerou o contato leve e não faltoso. “Os árbitros falam entre si que há um contato leve. Os jogadores só reclamam após o lance no telão em câmera lenta. Houve checagem, houve avaliação, houve comunicação, e não foi marcada falta porque não houve a percepção de que havia erro claro”, explicou Collina.
“Contato por si só não significa falta. Em outros esportes pode ser. Não no futebol. [No momento do gol da Suíça] não há uma reação imediata”, continuou. “Foi pedido o áudio do VAR, e sentimos que durante a competição não valia a pena. Agora, em um momento mais neutro, decidimos mostrar agora o que aconteceu naquele momento. Busacca e eu lembramos que as decisões podem ser interpretativas”, completou, citando Massimo Busacca, outro dos chefes de arbitragem da Fifa.
Segundo a entidade, durante os 48 jogos da Copa do Mundo, o árbitro de vídeo checou um total de 335 lances, o que representa uma média de 6,9 utilizações por partida. Ainda segundo os dados divulgados pelo italiano, a arbitragem da Copa acertaria 95% dos lances sem a ajuda do VAR, que fez este índice aumentar para 99,3%.
Fonte: Veja
Créditos: Veja