A esperança. O camisa 10 fez a melhor partida na Copa do Mundo diante do mexicanos, nas oitavas de final. Ao lado dele, Philippe Coutinho: com dois gols importantes no torneio, o meia do Barcelona carregou a Seleção na fase de grupos e é determinante na briga por uma vaga na semifinal.
A sexta-feira de Copa do Mundo promete: Uruguai, França, Brasil e Bélgica entram em campo para dar início aos duelos das quartas. A bola rola a partir das 11h, ainda sem confirmação da presença de Cavani, e segue às 15h, com Neymar, Coutinho e companhia encarando a balada geração de Hazard e De Bruyne.
O Brasil chega para o duelo contra a Bélgica com uma baixa: Danilo, recupera de um problema no quadril, sofreu uma lesão no ligamento do tornozelo esquerdo e está fora do Mundial. A notícia positiva é o retorno de Marcelo ao time titular – o jogador do Real Madrid está recuperado de dores nas costas.
Tite, como de costume, não fez mistério. Confirmou o time titular e apostou em um jogo de alto nível diante dos belgas. Para isso, conta com a solidez defensiva de Thiago Silva, Miranda e companhia, com ainda mais responsabilidade: Casemiro, cão de guarda no esquema do treinador, está suspenso – Fernandinho ganha a vaga.
Neymar é a grand
A Bélgica levou um susto danado contra o Japão, nas oitavas de final. Perdia por 2 a 0 em idos do segundo tempo e teve que se desdobrar para virar o jogo – com o terceiro gol saindo aos 48 do segundo tempo. O sufoco deu os sinais definitivos de que o time comandado por Roberto Martínez é muito bom do meio para a frente, mas tem falhas defensivas. E como o Brasil não é o Japão, elas tendem a ser fatais caso se repitam nesta sexta-feira.
Daí a provável mudança no time, com a saída de um jogador ofensivo, Mertens, e a entrada de Fellaini, com maior capacidade de composição no meio-campo e mais forte na bola aérea.
Sinal de que a Bélgica, melhor ataque da Copa, vai mudar suas características e se fechar contra o Brasil? Martínez garante que não.
– Esperamos ver o talento. É uma grande arma de ambas as equipes. Nos baseamos no talento individual, no jogo de um contra um. Queremos jogar abertos, sem ser na retranca. Vamos defender, mas num jogo aberto – disse o treinador.
A Bélgica joga pela história. A atual geração, considerada a mais talentosa que o país já criou, tem a grande chance de chegar às semifinais, feito só alcançado em 1986, com campanha bastante inferior à atual (de 100% de aproveitamento).
– O jogo com o Brasil definirá nossa geração – resumiu o zagueiro Kompany.
Prováveis escalações:
Brasil: Alisson, Fagner, Thiago Silva, Miranda e Marcelo; Fernandinho; Paulinho, Philippe Coutinho, Willian e Neymar; Gabriel Jesus.
Técnico: Tite
Desfalques: Casemiro (suspenso) e Douglas Costa (lesionado).
Pendurados: Filipe Luís, Neymar e Philippe Coutinho.
Bélgica: Courtois, Alderweireld, Kompany e Vertonghen; Meunier, Witsel, Fellaini, De Bruyne, Hazard e Carrasco; Lukaku.
Técnico: Roberto Martínez
Desfalques: Nenhum.
Pendurados: De Bruyne, Dendoncker, Meunier, Tielemans e Vertonghen.
Arbitragem:
Árbitro: Milorad Mazic (Sérvia)
Auxiliar 1: Milovan Ristic (Sérvia)
Auxiliar 2: Dalibor Djurdjevic (Sérvia)
Quarto árbitro: Jair Marrufo (EUA)
Fonte: Globo Esporte
Créditos: Globo Esporte