A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) prorrogou a suspensão das aulas e outras atividades acadêmicas presenciais até o dia 9 de agosto. De acordo com a instituição de ensino, a prorrogação de suspensão teve o objetivo de garantir a segurança em saúde e prevenir a disseminação do novo coronavírus em sua comunidade acadêmica.
A medida foi tomada após reunião realizada por videoconferência na manhã desta segunda-feira (6), com gestores de instituições de ensino superior públicas e privadas sediadas em Campina Grande. O retorno das atividades estava previsto para o próximo dia 13 de julho. Uma nova reunião será realizada antes do final do novo prazo de prorrogação.
Segundo a UFCG, após a decisão dessa nova data para um provável retorno progressivo das atividades presenciais, a Pró-Reitoria de Ensino (PRE) decidiu desconsiderar as atividades realizadas nos oito dias iniciais do período letivo 2020.1, antes das medidas protetivas adotadas pela reitoria para enfrentamento do coronavírus. O Protocolo de Ações Institucionais da UFCG, que define os procedimentos administrativos e acadêmicos a serem adotados neste período de pandemia, também foi prorrogado pelo mesmo período.
No dia 13 de junho, a Câmara Superior de Ensino do Conselho Universitário se reunirá para deliberar sobre um conjunto de atividades acadêmicas não presenciais e a oferta de um período suplementar (2020.3), que resultou de propostas dos cursos e das unidades acadêmicas, analisadas pela PRE e organizadas por uma comissão relatora da própria câmara superior.
Os serviços considerados essenciais ou estratégicos, como protocolos, telefonia, segurança patrimonial, sistema de bibliotecas e SIASS, as defesas de dissertação e teses estão mantidas. A jornada de trabalho dos servidores técnico-administrativos, em turnos alternados de revezamento ou trabalho remoto, continua sendo estabelecida a critério da chefia imediata.
Conforme a universidade, estão desobrigadas de trabalho presencial as pessoas com suspeita ou confirmação de doença pelo coronavírus ou consideradas vulneráveis: idosos a partir de 60 anos, imunodeficientes ou com doenças preexistentes crônicas ou graves, e responsáveis pelo cuidado de uma ou mais pessoas com suspeita ou confirmação de diagnóstico de infecção por Covid-19.
Antes de encerramento do novo prazo, uma nova reunião será realizada para que seja reavaliada a possibilidade de prorrogação do retorno das atividades, de acordo com o quadro em saúde pública no Brasil e no Estado da Paraíba, e com as recomendações dos órgãos de Saúde e Vigilância Sanitária.
Fonte: G1PB
Créditos: Polêmica Paraíba