A Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem) estima que, até dezembro deste ano, serão abertas 10.944 vagas em todo o estado. Um crescimento de 14% em relação ao ano passado.
Do total, 623 estão cadastradas nas agências do Sistema Nacional do Emprego (Sine). Muitas não exigem experiência.
De acordo com a Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), a maioria dos empregos temporários está em serviços, como garçom, segurança e portaria, indústria e comércio.
“Antigamente se exigia muito a experiência. Hoje, os empresários estão optando dar uma oportunidade para as pessoas para que comecem a trabalhar em sua empresa, em seu empreendimento, e adquira experiência trabalhando na sua empresa”, diz o diretor-presidente Rogério Grade.
O clima de otimismo entre os comerciantes é evidente. Uma rede de lojas de roupas de um shopping de Porto Alegre vai contratar 150 funcionários até o fim do ano. São vagas para vendedor, auxiliar e caixa.
Já em uma loja de vestidos no centro da Capital, o diretor executivo Alex Carlotto abriu quatro vagas temporárias. Mas prevê que, talvez, elas se tornem postos permanentes.
“É uma mão de obra muito qualificada. Não é um vendedor clássico de mercado, varejo. A gente trabalha com um produto muito especializado. Esse profissional não existe no mercado, a gente precisa formar. Então, quando acaba o período de experiência, quando está praticamente pronto, nossa intenção é, quando possível, mantê-lo.”
Uma dica importante a quem pleiteia pelas oportunidades é fazer um currículo objetivo, sem muitos detalhes. Mas nem tanto. A coordenadora de Recursos Humanos Simone Schaan diz que é comum esquecer até o contato para ser chamada:
“O currículo deve ser resumido, com as principais informações. Principalmente as últimas experiências e o estudo, se está no ensino médio ou [se possui] uma graduação.”
Fonte: G1
Créditos: G1