Resultados preliminares indicam que mais de 45% dos profissionais de cultura registraram perda total de renda
Segundo os pesquisadores, os setores culturais e criativos foram um dos mais atingidos pela crise e estarão entre os últimos a terem suas atividades normalizadas. Com os dados, gestores públicos e instituições parceiras, entre elas o Sesc, esperam entender o cenário atual e orientar a formulação de políticas públicas para a recuperação da área.
No período de isolamento social, os festivais e feiras (68,4%), seguidos do teatro (59,1%), da produção de filmes (53,9%) e da música (49,5%) foram as atividades que registraram a maior perda total de receita. Ao avaliar os estados, os impactos da crise foram mais sentidos no Rio Grande do Sul (56%) e Espírito Santo (55,7%), e menos no Paraná (36,4%) e no Amazonas (38,6%).
Com mais de 600 unidades espalhadas pelo país, o Sesc vem contribuindo com a interiorização da captura de dados nas diferentes regiões brasileiras. Assim, a pesquisa atinge também profissionais que residem em cidades distantes dos grandes centros, incluindo comunidades tradicionais.
“O Sesc atende cerca de dois mil municípios e essa capilaridade possibilita a interiorização da pesquisa, foco de interesse do trabalho. É uma grande oportunidade participar desse estudo colaborativo para o fortalecimento da cultura no Brasil”, afirma Lucia Prado, Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.
No portal http://iccscovid19.com.br, também estão disponíveis notícias e informações sobre ações adotadas para enfrentar os efeitos da pandemia nos setores culturais e criativos no Brasil e no mundo.
Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba