Profissionalização do professor com novas habilidades também é um ponto do estudo
Em um curto espaço de tempo, com a pandemia, a educação brasileira tem passado por intensas transformações que têm testado toda a comunidade escolar. Ensino remoto mais intensificado, acelerando a educação a distância que já caminhava para um crescimento nas matrículas é um exemplo. Quanto ao futuro, a pesquisa Educação – Tendências, Cenários e Temas mapeou e listou as perspectivas para o cenário nos próximos 10 anos.
Entre as mudanças, as mais relevantes da pesquisa desenvolvida pela Consultoria Vozes da Educação e a Cartello Inteligência de Mercado estão: expansão do ensino técnico profissional, educação para a vida (lifelong learning) e formação de professores com novas habilidades.
No quesito “Expansão do ensino técnico profissional”, o estudo traz que o avanço da automação nas empresas, a atividade humana nos serviços pesados e repetitivos devem fazer surgir novas demandas. Assim, haverá aumento na necessidade por cursos técnicos profissionais para suprir essas novas demandas, que vão priorizar habilidades como matemática, ciências, lógica, programação e criatividade.
Em relação à “Educação para a vida (Lifelong Learning)”, a pesquisa indica fatores como aumento da expectativa de vida e a obsolescência mais precoce do conhecimento, que vão demandar atualização permanente, criando a necessidade da educação continuada, por toda a vida como uma maneira de se adaptar a mudanças tecnológicas, de estilo de vida e de carreira.
A pesquisa destaca, também, a “Formação de professores com novas habilidades”, cuja demanda deve surgir com o novo estilo de vida dos jovens e as modificações no sistema de ensino. Com isso, o educador precisará não só desenvolver novas habilidades pedagógicas, mas se aprimorar constantemente, utilizando a tecnologia para melhorar o aprendizado.
A pesquisa identificou, ainda, temas como gênero e educação, valorização da profissão professor e combate ao racismo na educação, apresentando microtendências da área como: expansão do regime de colaboração, necessidade de reforma das carreiras da educação, crescimento do protagonismo juvenil, aumento da demanda por educação para a população idosa e expansão das escolas em tempo integral.
Fonte: ASSESSORIA
Créditos: Polêmica Paraíba