saúde mental

Medo ou fobia? Psicólogo explica principal diferença e como tratá-los

Medo e fobia: duas sensações que apesar de semelhantes são completamente distintas. Existem muitos medos comuns, como de altura, ratos ou baratas que podem colocar as pessoas em situações desesperadoras. Porém, quando a questão se torna excessiva e persistente é um forte indício de desenvolvimento de fobia – um tipo de transtorno de ansiedade generalizada.

Portrait of black soldier woman having meeting with psychologist, african american female in military uniform sitting on the couch during therapy session, suffering depression, selective focus
Portrait of black soldier woman having meeting with psychologist, african american female in military uniform sitting on the couch during therapy session, suffering depression, selective focus

Profissional salienta a importância de diferenciar o medo e a fobia que apesar de parecidas, são coisas distintas

Medo e fobia: duas sensações que apesar de semelhantes são completamente distintas. Existem muitos medos comuns, como de altura, ratos ou baratas que podem colocar as pessoas em situações desesperadoras. Porém, quando a questão se torna excessiva e persistente é um forte indício de desenvolvimento de fobia – um tipo de transtorno de ansiedade generalizada.

É importante buscar um tratamento para que a rotina e as relações não sejam afetadas diretamente, gerando limitações em todas as formas de convivência do indivíduo. O primeiro passo, como explica o psicólogo e professor do curso de Psicologia da Faculdade Pitágoras, Clauberson Sales do Nascimento Rios, é diferenciar se o que a pessoa sente é um medo ou se o quadro já evoluiu para a fobia.

“Apesar de muitas pessoas confundirem, são situações de psicodinâmicas diferentes. A fobia é considerada como transtorno mental ansioso, podendo incapacitar a pessoa no desenvolvimento de suas atividades cotidianas. Já o medo é uma resposta impulsiva normal a uma situação real de risco”, diferencia o psicólogo.

Dados presentes no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) revelam que as pessoas que convivem com algum tipo de fobia são mais propensas a cometer suicídios. Entre as fobias mais comuns descritas estão: aerofobia (medo de andar de avião), aractonofobia (medo de aranha), claustrofobia (medo de lugares pequenos e fechado), catsaridafobia (medo de barata) e fobia social (medo de relações humanas).

Entre os pontos a serem observados, como alerta Cleuberson, é a distorção da realidade que contribui para uma reação desproporcional frente a algo que a pessoa sinta medo. “A pessoa de certo modo cria uma situação de pavor, desproporcional à realidade naquele momento, e fica de certo modo escravizada a esta relação. Situações de traumas na infância, por exemplo, claro que podem ser gatilhos e podem desencadear fobias, por isso crianças e adolescentes são os mais vulneráveis. Porém, trata-se de um evento mais complexo e, por isso, necessita da avaliação de um profissional qualificado”.

O tratamento de uma fobia deve ser iniciado após um diagnóstico minucioso, que abranja aspectos físicos, cognitivos e psicossociais. Segundo o psicólogo, a avaliação é o ponto de partida para a escolha das técnicas mais eficazes para atender às necessidades específicas de cada paciente.

“A psicoterapia auxilia muito os pacientes a aprenderem a lidar com as fobias e amenizar o problema. Aliado a isso, algumas pessoas, com transtornos mais severos, também passam por acompanhamento psiquiátrico fazendo, quando necessário, a introdução de medicamentos adequados em cada caso”, finaliza.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba