As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foram prorrogadas até o dia 14 de junho, conforme anunciado pelo ministro da Educação, Camilo Santana, em suas redes sociais. Inicialmente, o prazo se encerraria na sexta-feira (7).
O período de inscrição havia sido ampliado anteriormente para os candidatos do Rio Grande do Sul devido aos desastres climáticos no estado, e agora foi estendido para todo o Brasil. Os estudantes interessados devem se inscrever acessando a Página do Participante e utilizando o cadastro na conta gov.br.
“Estudantes do Rio Grande do Sul e de todo o Brasil agora têm mais uma semana para se inscrever através da Página do Participante”, afirmou Santana. As provas estão agendadas para os dias 3 e 10 de novembro.
A taxa de inscrição, no valor de R$ 85, pode ser quitada até o dia 12 de junho pelos estudantes que não possuem isenção. O pagamento pode ser realizado via pix, cartão de crédito, débito, transferência bancária ou boleto, que é emitido na Página do Participante, onde está disponível também o QR Code.
Os residentes do Rio Grande do Sul estão isentos do pagamento da taxa. Além disso, os estudantes concluintes do ensino médio em escolas públicas também são isentos.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Educação, em estados como Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, cerca de 100% dos concluintes do ensino médio na rede pública já estão inscritos no Enem.
No Rio Grande do Sul, apesar dos danos causados pelas enchentes, mais de 70% dos formandos da rede pública já se inscreveram, de acordo com informações do MEC. Até o momento, não foi divulgado o número parcial de inscritos.
Sobre o Enem:
Criado em 1998, o Enem tem como objetivo avaliar o desempenho dos estudantes ao final do ensino médio e é a principal forma de acesso ao ensino superior no Brasil.
Os resultados do exame são utilizados para ingresso no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e no Programa Universidade para Todos (ProUni), além de serem aceitos em instituições de ensino privadas e em países de língua portuguesa com os quais o Brasil possui acordo.
Estudantes que ainda não concluíram o ensino médio podem participar como treineiros, para avaliação própria nos anos que antecedem o término da educação básica.