Sérgio Botelho

Sergio Mario Botelho de Araujo Paraibano, nascido em João Pessoa em 20 de fevereiro de 1950, residindo em Brasília. Já trabalhou nos jornais O Norte, A União e Correio da Paraíba, rádios CBN-João Pessoa, FM O Norte e Tabajara, e TV Correio da Paraíba. Foi assessor de Comunicação na Câmara dos Deputados e Senado Federal.
Sergio Mario Botelho de Araujo Paraibano, nascido em João Pessoa em 20 de fevereiro de 1950, residindo em Brasília. Já trabalhou nos jornais O Norte, A União e Correio da Paraíba, rádios CBN-João Pessoa, FM O Norte e Tabajara, e TV Correio da Paraíba. Foi assessor de Comunicação na Câmara dos Deputados e Senado Federal.
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Opinião

A Casa do Estudante - Por Sérgio Botelho

As primeiras décadas da República flagraram a Paraíba bem deficiente no quesito educação. Escolas de nível médio, por exemplo, afora as da capital, se contavam em poucos dedos pelo estado adentro. Contudo, por toda a primeira metade dos anos 1900, mais conhecido como Século XX, a situação foi sendo modificada no ritmo possível. O Lyceu Paraibano, que operava educação aos jovens do ensino médio, ali no vetusto Conjunto dos Jesuítas, no mesmo imóvel onde hoje se aloja a Faculdade de Direito da UFPB, tinha portas abertas a poucos.

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opinião

Prédio da Biblioteca Pública do Estado da Paraíba - por Sérgio Botelho

Antes de falar sobre a volante instituição que hospeda, vou me ocupar do imóvel. Da distinta e andarilha entidade, pretendo fazê-lo ainda. O prédio em questão não é tão antigo quanto a geolocalização que lhe marca a presença urbana, mas já é mais que centenário, e no mesmo lugar, apesar de algumas intervenções físicas durante sua existência. De fato, quando começou a ser construído, em 1874, segundo datação feita pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico da Paraíba-Iphaep, a esquina proclamada para abrigá-lo já se destacava urbanisticamente na capital paraibana há quase três séculos. Falo do ponto de encontro entre as ruas Nova (atual General Osório) e o Beco da Misericórdia (atual rua Peregrino de Carvalho). Aliás, uma esquina que continua bem prestigiada pela população, nos dias de hoje.

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Opinião

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos - Por Sérgio Botelho

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos foi construída, em tempos finais do século XVII, no termo da Rua da Baixa, bem perto da vetusta, já à época, Igreja da Misericórdia. A rua da Baixa vinha a ser o trecho da Rua Direita (atual Duque de Caxias) entre a Misericórdia e o atual Ponto de Cem Reis (daí até a atual Praça João Pessoa, já teve o nome de Rua de São Gonçalo ou Rua do Colégio, por conta da capela de São Gonçalo e do colégio dos Jesuítas, no final da via).

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Opinião

Dos trilhos da maxabomba à avenida Epitácio Pessoa - Por Sérgio Botelho

A primeira ligação mais rápida para Tambaú, que aconteceu em 1908, foi por meio de um tipo de locomotiva bem rudimentar, movida a óleo, conhecida como maxabomba, que partia da estação de Cruz do Peixe, em Tambiá, aonde já chegavam os bondes de tração animal que atendiam a cidade. A maxabomba era utilizada desde a segunda metade do século XIX (mais precisamente, a partir de 1867), como meio de transporte que revolucionou a vida da gente, e a economia do Recife. Aliás, segundo a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a locomotiva recifense se constituiu no primeiro sistema de transporte urbano sobre trilhos do país.