Sérgio Botelho

Sergio Mario Botelho de Araujo Paraibano, nascido em João Pessoa em 20 de fevereiro de 1950, residindo em Brasília. Já trabalhou nos jornais O Norte, A União e Correio da Paraíba, rádios CBN-João Pessoa, FM O Norte e Tabajara, e TV Correio da Paraíba. Foi assessor de Comunicação na Câmara dos Deputados e Senado Federal.

Sergio Mario Botelho de Araujo Paraibano, nascido em João Pessoa em 20 de fevereiro de 1950, residindo em Brasília. Já trabalhou nos jornais O Norte, A União e Correio da Paraíba, rádios CBN-João Pessoa, FM O Norte e Tabajara, e TV Correio da Paraíba. Foi assessor de Comunicação na Câmara dos Deputados e Senado Federal.

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Opinião

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos - Por Sérgio Botelho

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos foi construída, em tempos finais do século XVII, no termo da Rua da Baixa, bem perto da vetusta, já à época, Igreja da Misericórdia. A rua da Baixa vinha a ser o trecho da Rua Direita (atual Duque de Caxias) entre a Misericórdia e o atual Ponto de Cem Reis (daí até a atual Praça João Pessoa, já teve o nome de Rua de São Gonçalo ou Rua do Colégio, por conta da capela de São Gonçalo e do colégio dos Jesuítas, no final da via).

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Opinião

Dos trilhos da maxabomba à avenida Epitácio Pessoa - Por Sérgio Botelho

A primeira ligação mais rápida para Tambaú, que aconteceu em 1908, foi por meio de um tipo de locomotiva bem rudimentar, movida a óleo, conhecida como maxabomba, que partia da estação de Cruz do Peixe, em Tambiá, aonde já chegavam os bondes de tração animal que atendiam a cidade. A maxabomba era utilizada desde a segunda metade do século XIX (mais precisamente, a partir de 1867), como meio de transporte que revolucionou a vida da gente, e a economia do Recife. Aliás, segundo a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a locomotiva recifense se constituiu no primeiro sistema de transporte urbano sobre trilhos do país.

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Opinião

O Beco Malagrida como resistência cultural e urbana - Por Sérgio Botelho

Primeiro, o personagem. O padre jesuíta Gabriel Malagrida foi um religioso nascido em Milão, na Itália, que viveu entre os séculos XVII e XVIII e viajou muito pelo Norte e pelo Nordeste do Brasil. Passou a maior parte do tempo que viveu em solo brasileiro entre o Pará e o Maranhão, mas com passagens também pela Bahia e pela Paraíba. Sua missão: catequizar índios e gente da terra em obediência a princípios cristãos.

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Paraíba Hotel: a cidade sobe e cria novos hábitos - Por Sérgio Botelho

Quando João Pessoa assumiu a Presidência da Paraíba, em 1928, a cidade alta da capital paraibana já contava com a avenida João Machado (ostentando aparência de um boulevard), com a Maximiano Figueiredo, com a Praça da Independência (onde o novo líder do estado foi morar) e com o Parque Solon de Lucena. Tudo isso fruto da empolgante década econômica de 1920 e dos efeitos, para a cidade, produzidos pelo governo federal de Epitácio Pessoa (1919-1922), tio do novo governante da Paraíba.

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Prédio dos Correios e Telégrafos: um clássico quase centenário - Por Sérgio Botelho

Bem perto de completar 100 anos de inaugurado, o que acontecerá em janeiro de 2027, a sede histórica dos Correios e Telégrafos, esquina da Praça Pedro Américo com a rua Beaurepaire Rohan, é um dos mais belos prédios do centro tombado de João Pessoa. Servir aos Correios, por inteiro, em seus três pavimentos e numa área total construída de 6.794,34 metros quadrados, ele não serve mais. Hoje é majoritariamente ocupado por vários serviços da Prefeitura de João Pessoa, e até já recebeu nova denominação como Paço Municipal. Contudo, é de prédio dos Correios que ele continua sendo chamado pelos pessoenses, tenha a eventual serventia que tiver.

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RAPIDAMENTE. Ponto de Cem Reis: o antigo centro de tudo - Por Sérgio Botelho

Meus amigos, hoje vou falar do Ponto de Cem Reis. Herdou o apelido por ter sido lá atrás a parada mais central e concorrida das linhas dos bondes que atendiam bairros da cidade. É que a tarifa desses veículos custava cem réis. Também era um local onde a cidade respirava, um símbolo da urbe que crescia para todos os lados. De verdade, sempre funcionou na vida de todos os pessoenses como o centro de tudo o que podia ser entendido como capital da Paraíba.

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RAPIDAMENTE. Devoção e diversão: a Festa das Neves em João Pessoa - Por Sérgio Botelho

De superior inspiração religiosa, a Festa das Neves, em João Pessoa, se tornou ao longo do tempo a mais forte identidade cultural da cidade. Sem uma data precisa que determine o seu início, ela comemora a nossa padroeira: Nossa Senhora das Neves. Afinal, no universo católico, todo padroeiro ou padroeira tem direito a um novenário e não poderia ser diferente com a Senhora das Neves. Seu instante maior é o 5 de agosto, dia mundial de apelo a essa denominação da Virgem Maria que fez nevar em pleno verão de Roma, segundo a tradição.

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Opinião

RAPIDAMENTE. Teatro Santa Roza: requintado ícone da cultura pessoense - Por Sérgio Botelho

O assunto de hoje trata de um requintado ícone da história artística e social pessoense: o Teatro Santa Roza. Assim mesmo, com ‘z’, já que homenageou o último presidente da Paraíba, Francisco de Gama Roza. Foi durante o governo dele, entre julho e novembro de 1889, no crepúsculo do regime monárquico brasileiro, que o teatro da Praça Pedro Américo foi concluído e inaugurado.

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Opinião

RAPIDAMENTE. Ladeira São Francisco: o caminho inicial por onde a cidade subiu - Por Sérgio Botelho

Estabelecido o acordo com os índios, em 5 de agosto de 1585, os portugueses deram por fundada a Cidade Real de Nossa Senhora das Neves. Mas apenas em dezembro do mesmo ano é que a cidade começou a ser efetivamente erguida. Os primeiros prédios e vias foram construídos ali mesmo, à margem do Sanhauá, onde as gentes precursoras se introduziram. Nesse sentido, ergueram-se no local casas de moradia, armazéns e outros prédios com funções administrativas e de defesa. Contudo, antes que o calendário virasse para o Século XVII, várias ordens religiosas aportaram no Varadouro e subiram relevo acima para edificação de seus abrigos.

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RAPIDAMENTE. Parque Arruda Câmara, a Bica: uma acessível e desfrutável ostentação urbana! - Por Sérgio Botelho

Os anos 1920, conforme a gente vai entendendo, foram particularmente importantes para a cidade de João Pessoa. A capital paraibana terminou a década muito beneficiada no que tange à construção e alargamento de ruas e praças. Mas também na edificação de prédios ainda hoje de forte impacto na urbe pessoense. A já tradicional cultura do açúcar e o boom do algodão garantiram os recursos. Entre as boas obras da década referida, uma delas foi a do Parque Arruda Câmara, popularmente conhecido como Bica.