“Ele é um político não-convencional”
O perfil marcante de Ricardo é o de gestor, não o de político - Por Nonato Guedes
O resultado foi possível graças a avanços conquistados pelo Estado em diversas áreas do governo ao longo do ano passado.
“Ele é um político não-convencional”
O resultado foi possível graças a avanços conquistados pelo Estado em diversas áreas do governo ao longo do ano passado.
Romero apoiará Cartaxo ?
Só há uma dúvida a ser esclarecido no momento oportuno: a bola da vez, do ponto de vista de ser rifado, será Romero Rodrigues? Ou está se dando uma volta olímpica para imolar Luciano Cartaxo no altar da perdição política-eleitoral? Cada um aposte fichas, o jogo é livre. Só não vale esquecer o que sucedeu lá atrás. Por razões óbvias. Ou acacianas.
precipitação
No ninho tucano, está sendo considerada sintomática a afirmativa do ex-deputado Ruy Carneiro, reconduzido à presidência estadual do partido: “O povo da Paraíba espera de uma aliança oposicionista mais do que nomes”. Na sua avaliação, a população aguarda das lideranças políticas um projeto que melhore suas condições de vida.
e Maranhão ?
Recordou que a maior parte da bancada votou pela abertura das investigações contra o peemedebista Temer, acusado de corrupção passiva, nas duas votações que foram procedidas no âmbito da Câmara dos Deputados.
radicalismo é mau conselheiro.
A conjuntura de indefinições que o Brasil experimenta, de permeio com o profundo desencanto de parcelas representativas do eleitorado, favorece a eclosão de uma miríade de pretensos candidatos a salvadores da Pátria. Os antipolíticos acreditam que isso basta para que eles se credenciem perante o eleitorado. As pesquisas revelam, entretanto, nas entrelinhas, que os eleitores buscam mais do que rótulos.
sem fazer aliança é impraticável
O que, aliás, Fernando Henrique Cardoso propugnava há bastante tempo, sem, no entanto, ser levado a sério. O PT volta à vitrine, mas muito mudado. É esperar para saber que bicho sairá da nova configuração que os petistas estão lhe imprimindo.
o verbo roubar passou a ser conjugado
Não é justo que prováveis inocentes estejam pagando por má interpretação da Lei ou por acatamento de versões e de provas que não seriam tão consistentes como se tentou fazer crer nos primórdios do estouro do escândalo administrativo em Bayeux.
Cássio oscila entre Cartaxo ou Romero
Eis que José Maranhão, exibindo saúde de jovem premiado, embaralha todo o jogo – e sinaliza que ele próprio poderá, novamente, concorrer ao Palácio da Redenção em 2018. Ricardo, que ainda não bateu o martelo sobre ser candidato ao Senado, faz de conta que apoia a candidatura de João Azevedo a governador, mas sabe muito bem que a postulação não empolga socialistas e muito menos ricardistas ou aliados de outros partidos. Está aberta, então, uma porta para conversa com o PMDB, mais especialmente com Maranhão.
diziam que eu não decolaria
Eu fiz, vou fazer muito, mas João Azevedo fará muito mais”, expressou. E enfatizou: “Eu sei como gira o sentimento dentro do Estado. Talvez alguns não tenham percebido as mudanças na consciência crítica da Paraíba. João Azevedo é,indiscutivelmente, a pessoa mais preparada para governar esse Estado”.
R$ 1,31 bilhão
No total, o Planalto empenhou R$ 272,7 milhões em emendas parlamentares em setembro. Foram negociadas facilidades para a inscrição de times de futebol em campeonatos e até jogos de camisas foram pedidos. Deputados também pediram a criação de Universidades no interior e ajuda para Santas Casas. E é grande a pressão pela nomeação de apadrinhados para diversos cargos na administração, sobretudo em estatais.
Maranhão volta a ter cacife
Já o governador Ricardo Coutinho, para fazer frente à ausência de nomes competitivos dentro do seu esquema, passou a alardear que ganhará o pleito porque tem um projeto exitoso. A fase, agora, é de pressão para que Coutinho comece a viabilizar o nome que apoiará à sua sucessão. Nesse cenário, Maranhão volta a ter cacife.
ainda pode ser o candidato do PMDB
Fontes peemedebistas ligadas ao senador José Maranhão salientam que uma provável candidatura de Veneziano ao governo pelo partido não está descartada, mas observam que ela está condicionada a um entendimento direto com o próprio senador, que é o presidente do diretório regional da legenda e tido como o líder mais proeminente do PMDB. Mas há quem admita, nas hostes peemedebistas, que Maranhão poderá tentar a última chance de voltar ao Palácio da Redenção.
a oposição comemora
Enquanto a “candidatura” do “Sr. Projeto” não sensibiliza ricardistas de carteirinha a levantar bandeiras nas ruas em 2018 e a ausência de um rosto para defender as cores do esquema do governador angustia seus liderados, a oposição esfrega as mãos de contentamento.
Nordeste órfão de comando
Ricardo não lidera nenhum bloco político renovador no Nordeste e parece órfão de comando ou de liderança para se projetar no cenário nacional. Tinha todas as credenciais para se firmar a partir do Nordeste. Foi daqui que Fernando Collor de Melo saiu em 89 para destronar condestáveis da política nas urnas com,o Ulysses Guimarães, Aureliano Chaves e outros. É lamentável que o ex-caçador de marajás tenha ido com muita sede ao pote e desencantado não só o eleitorado que votou nele mas a sociedade brasileira como um todo, a tal ponto que protagonizou o primeiro caso de impeachment na história política brasileira. Nunca mais se falou em Collor para presidente – ele ainda é senador por Alagoas, e só.
CÁSSIO PARA SENADO
Mas há um fato novo para o qual poucos estão reparando ou prestando atenção: e se Cássio estiver “preparando” o filho Pedro para disputar o governo do Estado, seguindo os seus passos? É bem verdade que Cássio se atirou na política como deputado federal e, depois, fez estágio como prefeito reeleito de Campina Grande. Pedro, talvez, precisasse passar, também. pelo estágio administrativo municipal, credenciando-se posteriormente ao Palácio da Redenção. Seguiria, mais diretamente, os passos do avô, Ronaldo, com quem tem afinidades poéticas. Seja como for, é um quadro que deve ser levado em conta nas análises ou nas equações políticas dos chamados “experts”. A conferir, por óbvio.
retaliação
Ricardo: a prova dos noves O governador Ricardo Coutinho cumpre périplo, hoje, por Brasília, para tirar a prova dos noves sobre seu empenho para viabilizar a regularização da situação financeira da Paraíba, que anda em maus lençóis, ora porque o governo federal rebaixou a nota da secretaria do Tesouro em relação ao desempenho do nosso […]
PMDB não é o PPS
Independente das equações do clã Cartaxo, Bandeira tem seu próprio projeto – que vai confluir inevitavelmente com os caminhos do governador Ricardo Coutinho, reeditando-se uma parceria que deu certo em outras empreitadas. Nada de surpresa. Política – vale repetir o filósofo Manuel Gaudêncio – é atividade dinâmica. E na Paraíba, só é…dinâmica!
“costurada”
“Sem fazer juízo de valor, acho que há uma nova realidade impulsionada por um dinamismo acelerado no quadro político brasileiro e esses fatores devem ser levados em conta, sobretudo, pélas cúpulas partidárias”, comentou o deputado federal Rômulo Gouveia, presidente estadual do PSD e avalista maior do entendimento que aproximou o esquema Cunha Lima do prefeito Luciano Cartaxo em João Pessoa.
operação complicada
Na Paraíba, por exemplo, é pouco provável que o senador José Maranhão, cacique maior do PMDB, concorde em ceder a cabeça de chapa para um tucano, que, teoricamente, seria o senador Cássio Cunha Lima, até por necessidade estratégica de revanche, tendo em vista que em 2014 perdeu a eleição ao Palácio da Redenção para Ricardo Coutinho.