Nonato Guedes

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Bolsonaro tende a superar Fernando Collor em infidelidade partidária - Por Nonato Guedes

pulando de galho em galho

Bolsonaro tende a superar Fernando Collor em infidelidade partidária - Por Nonato Guedes

Recentemente, como quem fala da procura por pretendentes, Bolsonaro comparou: “Sou uma menina bonita sem namorado”. Interlocutores ligados ao capitão reformado observam que a opção favorita, mas sem garantia de complicação, é a produção independente, ou seja, a formação de uma legenda completamente nova, “para começar do zero”. O atual mandatário foi filiado ao PDC, ao PPR, ao PPB, ao PTB, ao PFL, ao PP, ao PSC e acabou nos braços do PSL. “Veja” revela que a relação conflituosa de Bolsonaro com os partidos não é nenhuma novidade, citando que no PFL, hoje sucedido pelo DEM, ele não ficou nem um mês, tanto que parlamentares da legenda não se lembram de que ele passou por lá.

Caso 'Marielle Franco', agora, respinga com força no 'clã' Bolsonaro - Por Nonato Guedes

denúncia e acusações

Caso 'Marielle Franco', agora, respinga com força no 'clã' Bolsonaro - Por Nonato Guedes

Em outras palavras: o gato subiu ao telhado e o caso chegou ao coração do Palácio do Planalto, mais precisamente à figura do presidente da República, que em “live”, ontem, em redes sociais, lançou mão da sua tática predileta: tentar desmoralizar as organizações Globo, ameaçando, inclusive, com não renovação da concessão de funcionamento das empresas do grupo Marinho. Desta feita, abstraindo a idiossincrasia de Bolsonaro com a Globo, a vida não está nada fácil para o presidente. O PSOL já botou a boca no trombone, ganhou a solidariedade de outros partidos de esquerda e de entidades de defesa dos direitos humanos e o presidente está na agulha para vir a enfrentar processo no âmbito do próprio Supremo Tribunal Federal, a que tem fustigado ultimamente, inclusive do exterior, referindo-se, de forma infeliz, a ministros da Corte como “hienas” que estariam mancomunadas para destituí-lo do cargo.

Brasília - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assiste a presidenta afastada, Dilma Rousseff, fazer sua defesa durante sessão de julgamento do impeachment no Senado ( Marcelo Camargo/Agência Brasil)

opinião

A guinada na sociedade fez com que a Lei valesse para todos no Brasil - Por Nonato Guedes

A prática de uma justiça menos injusta foi possível, do ponto de vista motivacional, a partir do enfrentamento com destemor da corrupção que era generalizada e que em tese estava enquistada irremediavelmente no tecido do organismo social e cultural brasileiro. Afinal, foram tantos os casos ou episódios de “blindagem” de autoridades e de agentes públicos com “status” diferenciado, que a opinião pública deixou fenecer a expectativa de mudança profunda e de punição concreta. A corrupção havia alcançado um nível tal de sofisticação e de profissionalização no país que parecia utópico tentar detê-la, principalmente diante da mentalidade disseminada por décadas sobre o famoso – e jocoso – “jeitinho” brasileiro, uma fórmula de deixar tudo como está. Até que isso mudou, radicalmente.

João chuta o pau da barraca e enquadra secretários 'recalcitrantes' - Por Nonato Guedes

tocando o governo

João chuta o pau da barraca e enquadra secretários 'recalcitrantes' - Por Nonato Guedes

Houve uma nítida preocupação do governador de enquadrar, particularmente, secretários e auxiliares “recalcitrantes”, aproveitando o ‘gancho’ da infeliz investida do ex-deputado federal Luiz Couto, do PT, um jejuno em matéria de gestão e que se achou no direito de ensinar o governador a governar, recomendando, por exemplo, que ele não se misturasse com autoridades do governo Bolsonaro, de quem a Paraíba precisa, como, de resto, todos os Estados.

Emissários políticos costuram aproximação entre Azevêdo e Cartaxo - Por Nonato Guedes

viabilização

Emissários políticos costuram aproximação entre Azevêdo e Cartaxo - Por Nonato Guedes

O governador, conforme interlocutores que lhe são próximos, tem recebido diferentes propostas de vários partidos para filiação, em meio à expectativa de que ele oficializará o anúncio de desligamento do PSB. A avaliação que está sendo feita é a de que a convivência nas hostes socialistas torna-se cada vez mais impraticável, dada a troca de agressões que tem ocorrido desde o episódio da dissolução do diretório estadual, que Azevêdo considerou um ato de violência. “O governador não está precipitando decisões porque não tem urgência, uma vez que não é candidato no próximo ano, mas tem consciência do papel de liderança que exerce sobre um agrupamento expressivo que não formará com o ex-governador Ricardo Coutinho”, garantiu uma fonte altamente qualificada da coordenação política governamental.

REFLEXOS DA CRISE: As movimentações na base de João Azevedo que desembocam em Cajazeiras - Por Nonato Guedes

ALIANÇAS

REFLEXOS DA CRISE: As movimentações na base de João Azevedo que desembocam em Cajazeiras - Por Nonato Guedes

O deputado Jeová Campos, do PSB, também atuante em Cajazeiras e no entorno daquela cidade, chegou a dar as boas vindas à deputada e ao prefeito José Aldemir Meireles, do PP, que na campanha de 2018 declarou apoio à candidatura do senador José Maranhão (MDB) ao governo. Jeová informou que o convite para o “clã” familiar cajazeirense apoiar Azevêdo foi formulado desde a campanha eleitoral, mas não foi possível se concretizar nesse período. “Se for possível agora, não vejo nenhuma dificuldade”, manifestou. O deputado Júnior Araújo, do “Avante”, líder do denominado “G11”, não escondeu suas restrições ao ingresso da Doutora Paula na base de Azevêdo. Sua explicação:

João Azevêdo recusa ser vice de Ricardo no comando do diretório do PSB - Por Nonato Guedes

segundo 'round'

João Azevêdo recusa ser vice de Ricardo no comando do diretório do PSB - Por Nonato Guedes

O governador João Azevêdo, escolhido pela cúpula nacional presidida por Carlos Siqueira (PE) como vice-presidente estadual do PSB, rejeitou a oferta e sugeriu o retorno de Edvaldo Rosas ao comando do partido. Rosas, que é secretário de Governo da gestão estadual, foi destituído da presidência no bojo da dissolução do diretório regional com o aval da direção nacional, que evitou usar o termo “intervenção”.

O viés eminentemente político da “manifestação pela transposição” - Por Nonato Guedes

S.O.S Transposição

O viés eminentemente político da “manifestação pela transposição” - Por Nonato Guedes

A manifestação realizada em Monteiro, Paraíba, ontem, a pretexto de cobrar do governo federal a retomada do projeto de transposição de águas do rio São Francisco, no Nordeste, teve um viés eminentemente político, com implicações no cenário nacional e regional. Articulado pelo ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), que luta ostensivamente para se manter à tona depois […]

ACM Neto diz na PB que DEM está preparado para ocupar o Planalto - Por Nonato Guedes

durante passagem pela Paraíba

ACM Neto diz na PB que DEM está preparado para ocupar o Planalto - Por Nonato Guedes

O presidente nacional do Democratas, ACM Neto, prefeito de Salvador (BA), garantiu neste sábado em Cabedelo, na Paraíba, que o DEM está preparado para exercer protagonismo no cenário político nacional, inclusive, disputando com cacife a presidência da República em 2020. Ele prestigiou na cidade portuária paraibana a adesão do prefeito Vítor Hugo Castelliano ao DEM, […]

ARREPENDIDO DE SER CABO ELEITORAL? Ricardo Coutinho admite que não abriria mão de disputar o Senado se a eleição fosse hoje - Por Nonato Guedes

um ano depois

ARREPENDIDO DE SER CABO ELEITORAL? Ricardo Coutinho admite que não abriria mão de disputar o Senado se a eleição fosse hoje - Por Nonato Guedes

O ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), declarou que se as eleições fossem realizadas hoje ele não abriria mão de disputar o Senado Federal, tal como fez no ano passado, quando permaneceu no Palácio até o último dia do mandato a pretexto de garantir a vitória de João Azevêdo à sua sucessão. Interlocutores próximos a […]

Amazônia atrai um presidente aloprado e um bando de oportunistas - Nonato Guedes

"macaco em loja de louças"

Amazônia atrai um presidente aloprado e um bando de oportunistas - Nonato Guedes

São totalmente injustificáveis as ofensas de Bolsonaro ao líder francês Macron e á sua mulher, mas não de todo surpreendentes, conhecendo-se, como se conhece, a linguagem chula, rastaquera, misógina, que tem pautado o vocabulário bolsonarista. Mas soa extemporânea a exortação de Macron por um movimento pela internacionalização da Amazônia. Fica escancarada, então, a cobiça dos alienígenas pelo que está encravado em território brasileiro. Tudo isto que está acontecendo agora, com todo mundo metendo a colher na questão da Amazônia, deriva do passionalismo que esconde interesses econômicos de alta periculosidade.