opinião
Luciano Cartaxo: um caso raro de prefeito que não colheu o que plantou - por Nonato Guedes
O prefeito e o que restou do seu grupo assistem como espectadores o desenrolar de uma eleição que ficou para ser decidida no próximo dia 29.
opinião
O prefeito e o que restou do seu grupo assistem como espectadores o desenrolar de uma eleição que ficou para ser decidida no próximo dia 29.
“índices invejáveis”
Fortalecido ao eleger em primeiro turno o sucessor Bruno Cunha Lima, o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), deflagrou articulações, ontem, para “avançar” por João Pessoa, onde não marcou presença no primeiro turno e, assim, cacifar-se para disputar o governo do Estado em 2022, enfrentando o governador João Azevêdo (Cidadania) como principal adversário. As articulações para a “invasão” na Capital envolvem o PSDB do ex-senador Cássio Cunha Lima, presidido pelo deputado federal Pedro Cunha Lima, e o PSC comandado por Renato Gadelha. A sinalização é para apoio ao radialista Nilvan Ferreira, candidato do MDB, que disputa o segundo turno com o ex-tucano Cícero Lucena, ex-companheiro de jornadas de Cássio Cunha Lima e ex-vice-governador do poeta Ronaldo Cunha Lima em 1990.
eleições 2020
Formalmente, o PT manteve até o fim a candidatura própria do deputado Anísio Maia, mesmo contestada até na Justiça. Anísio conseguiu apenas 1,49% dos votos
opinião
A decisão do TSE, que tem caráter imediato, não fez cócegas em Ricardo e nos seus advogados, que logo cuidaram de espalhar a narrativa de que está mantida sua candidatura a prefeito de João Pessoa para as eleições de domingo, dia 15 de novembro.
eleições 2020
Além da perda de uma capital que era vitrine na Paraíba para expansão dos espaços de poder do PT e, por via de consequência, também no Nordeste
Opinião
Estacionou em 15% – não avançou nem perdeu pontos.
Opinião
A definição de posições do Cidadania nas eleições municipais deste ano em João Pessoa e Campina Grande confirma a estratégia de “pulverização” de apoios adotada pelo “Cidadania”, partido que tem como expoente maior o governador João Azevêdo.
Disputa
Com a definição, pelo esquema do prefeito Romero Rodrigues, da candidatura do ex-deputado Bruno Cunha Lima (PSD) à sua sucessão, a disputa passa a ganhar contornos de acirramento no confronto com o grupo do senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB), cuja mulher, Ana Cláudia, do Podemos, já havia sido lançada.
Histórico
A disputa pela prefeitura de João Pessoa nas eleições deste ano conta com a presença de um comunicador de prestígio popular – o radialista Nilvan Ferreira, natural de Cajazeiras, que até recentemente ancorava o programa “Correio Debate” na 98 FM, abordando temas polêmicos do cotidiano da Capital e do Estado.
Crescimento
Detectado pelo “Datafolha”, o aumento da popularidade do presidente Jair Bolsonaro animou aliados e integrantes do Centrão, que se rotulam como neobolsonaristas, e causou ciúmes da parte de adversários, que julgavam ter o capitão caído em desgraça em virtude da postura negacionista que alimenta em relação ao novo coronavírus.
Dias Contados
Âncora do programa “Correio Debate”, na rádio 98 FM, do Sistema Correio de Comunicação, e igualmente apresentador na televisão, o comunicador Nilvan Ferreira do Nascimento, natural de Cajazeiras, deflagrou hoje a contagem regressiva para se afastar da atuação profissional na imprensa e se envolver na atividade política como pré-candidato do MDB a prefeito de João Pessoa.
socialistas paraibanos
"A posição de Og Fernandes reverteu decisão monocrática do ex-ministro Napoleão Nunes Maia de arquivar o recurso que tramitava na Corte"
reunião do ministério
Tenho minhas dúvidas sobre se a divulgação do vídeo de uma reunião do ministério do presidente Jair Bolsonaro em 22 de abril terá potencial para provocar o impeachment do capitão, por mais que tenham sido evidenciadas posturas não republicanas na gestão. Aquela do ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, de que a pandemia do coroavírus […]
Comparativo
A situação torna-se ainda mais caótica diante da condução do presidente Jair Bolsonaro, que insiste em minimizar a Covid-19 e em forçar a reabertura do comércio e o fim do isolamento, antes mesmo da doença atingir o pico.
Eleições 2020
Reproduzindo o que acontece em âmbito nacional, em João Pessoa o processo à sucessão do prefeito Luciano Cartaxo (PV) entrou em banho-Maria desde que um valor mais alto se levantou: a pandemia do novo coronavírus
RISCOS
Na cabeça do presidente Jair Bolsonaro as coisas funcionam assim: Sergio Moro foi útil para dar credibilidade ao nascente governo de um capitão despreparado.
com tornozoleiras
Até, digamos, o momento em que a população da Paraíba foi apresentada ao “mar de lama” em que chafurdou o líder dos girassóis, às voltas com mandados de prisão preventiva e com tornozoleiras eletrônicas.
Rei Abobalhado
O presidente Jair Bolsonaro faz mal ao Brasil. É uma figura tóxica, sem noção da gravidade das coisas, incapaz de se render a argumentos irrefutáveis. Além do mais, não tem interlocução com nenhuma figura expressiva das instituições e dos segmentos sociais. Está brigado com os presidentes da Câmara Federal e do Senado, já atacou o presidente da Ordem dos Advogados e do Supremo Tribunal Federal, não dialoga com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil nem com a UNE, com o MST, com a Federação Nacional dos Jornalistas, com os governadores de Estados, principalmente os do Nordeste. Com exceção dos filhos Zero Um, Zero Dois, da claque de milicianos e puxa-sacos do poder de plantão, além de apoiadores arrebanhados como inocentes úteis de aventureirismos golpistas, o presidente está só. E querendo arrastar o Brasil para o despenhadeiro em que ele, pessoalmente, se encontra, no fragor da luta contra o coronavírus – cujo alcance minimiza o tempo todo. Ontem, o presidente protagonizou novos espetáculos de desobediência à lei, à Constituição, ao liderar manifestações a favor do governo que comanda, a fim de reforçar-se na proposta de reabrir as atividades comerciais, justamente na fase de pico da doença, quando a transmissão comunitária tende a se espalhar pela população. Como pano de fundo das investidas peripatéticas, o presidente adiciona slogans, palavras de ordem e bordões de exortação pela volta do autoritarismo, simbolizado pelo seu objeto de desejo – o famigerado AI-5, datado de 68, o ano das trevas na quadra política nacional. Vale-se da crise econômica e sanitária que o país enfrenta para fazer a apologia da ditadura. Bolsonaro promove atos “assustadores”, no dizer do ministro do Supremo Luís Roberto Barroso. “Está na hora dos democratas se unirem contra Bolsonaro”, convocou o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz.Deter com urgência a escalada autoritária do capitão é a segunda luta que está posta para a sociedade brasileira – a primeira, como se sabe, é o enfrentamento à pandemia da covid-19. De acordo com a “Revista Forum”, o clã Bolsonaro, desmoralizado diante da opinião pública, parece mesmo preparar o terreno para essa escalada fascista. Num rasgo de estultice, incompatível com a autoridade do cargo, que ele desconhece, da mesma forma como é ignorante da liturgia presidencial, o ex-capitão medíocre e insubordinado chegou a dizer, cercado de apoiadores: “Nós não queremos negociar nada, nós queremos é ação pelo Brasil”. Negociar com quem? Com o presidente da República, que é o mesmo cidadão que disse tais barbaridades. Mais do que nunca, o cenário é suprasurrealista no Brasil. Recorro a Leonardo Sakamoto, colunista de UOL, para quem a pandemia atual mostra um Bolsonaro incapaz de proteger a vida, o emprego e a democracia. Diz Sakamoto: “O Brasil parece viver um grande Dia da Marmota, eternizado na comédia “O Feitiço do Tempo”, com Bill Murray e Andie Mac Dowell, na qual um mesmo dia se repete indefinidamente. Por aqui sentimos isso acontecer desde Primeiro de Janeiro de 2019. “AI-5! AI-5! AI-5!” Jair Bolsonaro dirigiu-se com carinho a uma multidão que pedia golpe militar e fechamento do Congresso Nacional. Não repreendeu aqueles que exigiam um novo Ato Institucional número 5, que deu poderes à ditadura para descer o cacete geral em 1968, como era de se esperar de alguém que jurou proteger a Constituição. Pelo contrário, expressou apreço geral pelo papel desempenhado pelo “povo”, ali, naquele momento”. A cada ato e declaração de Bolsonaro apoiando a morte da democracia – prossegue Sakamoto – uma onda de indignação toma conta de uma parte das redes sociais. Ela dá a impressão equivocada de que o impeachment está logo ali, na esquina, e que o Brasil não suporta mais um governante incapaz e autoritário. Enquanto isso, outra parte se incendeia, fazendo crer que é iminente o fechamento do Congresso e do Supremo pelos militares que apoiam Jair Messias, bastando um empurrãozinho. A polêmica torna-se o assunto principal nos dias seguintes, dando energia ao governo e nublando o essencial. O presidente coleciona crimes de responsabilidade desde que se sentou na cadeira presidencial. Mas pior do que suas declarações contra a democracia é o desmonte nas instituições de monitoramento e controle que tem realizado cuidadosamente. Com isso, já digeriu o Coaf, a Receita Federal, a Polícia Federal e, claro, a Procuradoria-Geral da República. As ruas poderiam empurrar o Congresso mas não há a possibilidade de manifestações de rua neste momento. Dilma Rousseff lembrou em entrevista ao UOL (ela, que sofreu impeachment) que “só bater panela contra Bolsonaro não adianta”, mas que manifestação social no isolamento é uma coisa muito difícil. Bolsonaro é um presidente manco, que precisa se apoiar na tutela militar para se manter num cargo para o qual foi eleito democraticamente. Há um impasse evidente, traduzido assim por Sakamoto: o Congresso não consegue cassá-lo agora e ele não tem força para deixar de lado sua tutela militar e baixar um autogolpe. Isso não significa que não dê azia, domingo após domingo, ver-se o presidente da República queimando a Constituição na frente de um prédio público diferente. Mas isso vai continuar se repetindo no curto prazo. Como consequência, o esgarçamento institucional é irreparável. Além de mortes e desemprego, Bolsonaro vai entregar uma democracia menor após a pandemia do coronavírus – conclui Leonardo Sakamoto. Ele é a encarnação do déspota esclarecido, que quer tocar fogo no país. Até quando isso vai durar?
opinião
Sob fogo cruzado na mídia em meio a denúncias de suposto envolvimento com casos de pedofilia, na Arquidiocese da Paraíba, que suscitavam mais dúvidas do que confirmação, o recém-falecido arcebispo emérito Dom Aldo Pagotto manifestou-se sobre a temática em artigo publicado em 2010 no jornal “Correio da Paraíba”, mas comentando o gesto do papa Bento […]
desafios
A celebração, hoje, do Dia do Jornalista transcorre, no Brasil, em meio ao desafio dos profissionais para repassar à sociedade informações rigorosamente corretas sobre a guerra mundial que está sendo enfrentada – o combate ao novo coronavírus, que tem feito vítimas em diferentes pontos do planeta. No Brasil, jornalistas atuam, em outro “front”, neutralizando os […]