O Tribunal de Justiça da Paraíba continua julgando o Mandado de Segurança que pede a abertura da CPI do Padre Zé na Assembleia Legislativa da Paraíba. Nesta quarta-feira (22) o julgamento foi interrompido devido a pedido de vistas do desembargador Ricardo Vital, de acordo com informações veiculadas no programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM.
O julgamento do Mandado de Segurança aconteceu em sessão do Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba nesta quarta-feira (22).
O primeiro voto, do relator do processo desembargador Leandro dos Santos, foi pelo arquivamento do mandado de segurança, acatando o argumento do presidente da Assembleia, Adriano Galdino.
Na primeira sessão, o desembargador Joás de Brito pediu vistas e interrompeu a votação. Nesta quarta-feira (22) Joás de Brito retomou a sessão com seu voto vista pedindo a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
O voto do desembargador Joás de Brito foi seguido por mais três desembargadores já hoje. No entanto, o julgamento foi interrompido por um novo pedido de vistas, desta vez do desembargador Ricardo Vital. Acontece que o desembargador Ricardo Vital já havia proferido seu voto anteriormente acompanhando o arquivamento. Agora pediu vistas e poderá modificar seu entendimento.
A expectativa, agora, é para o retorno do julgamento com o voto de Ricardo Vital, que poderá ou não ser modificado. No momento, o placar no Tribunal de Justiça da Paraíba está em 4 x 1 a favor da abertura da CPI do Hospital Padre Zé na Assembleia Legislativa da Paraíba.
O Mandado de Segurança no Tribunal de Justiça da Paraíba foi protocolado pelo líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado George Morais. O processo pede que seja aberta uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa da Paraíba para investigar os desvios de recursos públicos e privados do Hospital Padre Zé durante a gestão do Padre Egídio.
Na última semana, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) ofereceu uma nova denúncia à Justiça contra o padre Egídio, os secretários Tibério Limeira e Pollyanna e mais 13 pessoas por supostas irregularidades no programa Prato Cheio.
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