Conduta vedada

Tesoureira da OAB Leilane Soares é acusada de usar o cargo para fazer campanha para Paulo Maia

A conduta da tesoureira é vedada pelo Estatuto da Ordem e pode trazer consequências gravíssimas para Paulo Maia

Foto: divulgação
Foto: divulgação

Mais um escândalo estarrece a advocacia paraibana na reta final das eleições para diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB). Desta vez, prints de conversas de Whatsapp, vazados nas redes socias neste final de semana, mostram a tesoureira da OAB-PB, Leilane Soares, usando o cargo que ocupa na Instituição para fazer campanha para Paulo Maia, que tenta um terceiro mandato.

A conduta da tesoureira é vedada pelo Estatuto da Ordem e pode trazer consequências gravíssimas para Paulo Maia, a exemplo da impugnação de sua candidatura.

De acordo com os prints, Leilane Soares admite usar seu cargo para em troca de informações da Tesouraria da OAB forçar advogados a votarem em Paulo Maia. O caso tomou proporções negativas, eis que os advogados temem que a Tesoureira possa estar utilizando seu cargo para tornar adimplentes advogados que não estão em dia com a OAB.

A denúncia, veiculada em um perfil de Instagram, é muito grave e a chapa de Paulo Maia poderá ser impugnada pela conduta antiética e igual. A postura indecente da tesoureira Leilane Soares também pode ocasionar o seu afastamento do cargo durante o período eleitoral.

Paulo Maia, que disputa o terceiro mandato, sofre resistência da advocacia a seu projeto pessoal e vem tentando a todo custo reverter o difícil cenário posto nesta eleição.

Assessoria