O município de Conde, no litoral sul da Paraíba, enfrenta um grave impasse político após a derrota do presidente da Câmara Municipal, Luzimar Nunes, nas eleições de outubro. Candidato a prefeito, Luzimar foi derrotado pela atual gestora, Karla Pimentel, reeleita com mais de 65% dos votos. Desde então, o vereador e seus aliados, Munique Marinho e Fábio Cabaré, têm adotado uma postura de boicote à votação da Lei Orçamentária Anual (LOA), essencial para o exercício financeiro de 2024.
A votação, que deveria ter ocorrido no dia 20 de dezembro, ainda não foi realizada até esta quinta-feira (26), gerando grande preocupação na administração municipal e na população. A LOA é fundamental para garantir o pagamento de salários, a compra de medicamentos, e a manutenção de serviços essenciais nas áreas de saúde, ação social e infraestrutura. Caso a votação não aconteça, esses serviços poderão ser suspensos já no primeiro dia do próximo ano.
Diante da gravidade da situação, a Prefeitura, por meio da Procuradoria, solicitou uma sessão extraordinária com os vereadores que estiverem presentes para a votação da LOA. Segundo o Executivo Municipal, a Prefeitura tem a prerrogativa de convocar a sessão, com base na Lei Orgânica do Município e no Regimento Interno da Câmara. Além disso, a gestão informou que acionará a Justiça para garantir que a votação aconteça, uma vez que o prazo estipulado pela legislação municipal expirou no dia 20.
De acordo com informações, Luzimar Nunes e os vereadores aliados estão hospedados em um hotel, articulando a presidência da Câmara para o próximo biênio, enquanto ignoram a urgência da votação do orçamento. A atitude tem sido amplamente criticada por diversos setores da sociedade, que veem a manobra como uma tentativa de desestabilizar a gestão da prefeita Karla Pimentel.
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A população não pode ser prejudicada por interesses políticos. É inadmissível que a votação de uma pauta tão importante seja ignorada, colocando em risco o funcionamento dos serviços públicos.
Moradores de Conde têm demonstrado indignação com a postura dos vereadores oposicionistas.
Assessoria
