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“Mentiras e Contradições: A Acusação de Assédio que Não se Sustenta! ”Vítima ou algoz? Cap. 2 - Por Mario Vicente

Foto: Reprodução
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Em um caso recheado de inconsistências, a acusação de assédio sexual contra um secretário da OAB/PB se vê sob intensa suspeita devido a relatos contraditórios e versões modificadas. A autora, que inicialmente afirmou ter sido assediada em três ocasiões, apresentou detalhes que, em uma análise minuciosa, não se sustentam e sugerem uma série de invenções.

Contradições Inacreditáveis e impossíveis a uma mulher agredida por assédio sexual

Segundo depoimentos da própria autora, o assédio teria ocorrido em três caronas concedidas por ela ao secretário. A primeira versão alegava insinuações durante cada uma dessas caronas, nas quais ele teria sugerido uma ida a um motel. No entanto, ao prestar depoimento na Delegacia da Mulher, a autora surpreendentemente reduziu a suposta insinuação para apenas uma das ocasiões.

As surpreendentes mudanças continuaram. Em juízo, ela afirmou que a primeira carona foi inteiramente profissional, descrevendo a conversa como “normal” e relacionada à instituição. Em outro trecho, a segunda carona, antes dita como uma viagem para a casa do secretário, agora teria tido a presença do marido e do filho dela, indo, na verdade, a um evento em no bairro Cabo Branco.

Esquecimentos Absolutamente Improváveis

Em uma narrativa repleta de “deslembranças”, a autora alterou drasticamente os detalhes, incluindo a presença da própria família em uma carona na qual, anteriormente, afirmou ter ocorrido o assédio. Como seria possível, para alguém que disse se sentir ofendida em sua honra, esquecer tais informações cruciais? As incongruências levantam a dúvida: se o assédio fosse real, como os apoiadores dessa versão acreditam, teria a autora confundido assim os detalhes?

Outras Versões e Cronologias Disparatadas

Em depoimento à Polícia Federal, a reclamante criou novas versões para o assédio, dessa vez invertendo a ordem dos eventos. O episódio da cantada no motel, segundo a própria autora apenas em agosto, contradizendo a cronologia que a autora apresentou para dar suporte à denúncia.

Os ajustes de versão e as incongruências descritas foram ignorados pela decisão divergente, que preferiu elogiar a memória “exemplar” da autora, desconsiderando, por incrível que pareça, que essa mesma memória tropeçou em detalhes elementares.

Um Jogo Arriscado de Mentiras?

Essa sequência de depoimentos conflitantes levanta a suspeita de que a autora, motivada por razões que vão além de uma queixa genuína, pode ter “provocado” as caronas para realizar gravações e forjar um caso de assédio. Quando não encontrou as provas que desejava, a autora teve de criar uma narrativa que, ao que parece, mudava à medida que a investigação se aprofundava. Afinal, como dizem, a mentira tem pernas curtas.

Com inconsistências flagrantes e datas contraditórias, fica difícil dar crédito à acusação de assédio contra o secretário. Afinal, qual a mulher verdadeiramente assediada sexualmente esquece de eventos dessa natureza, como que numa das caronas iriam com ela esposo e filho? A conclusão inevitável: quando a memória é tão “seletiva” e as versões se contradizem, o que se vê é uma narrativa que se desmorona frente a cada nova declaração.
Esta é uma das várias contradições que serão contadas nos próximos capítulos.