O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba emitiu uma nota de solidariedade, nesta sexta-feira (3), ao jornalista Ulisses Barbosa, vítima de um espancamento na noite de 1º de maio na Praça da Paz, nos Bancários, em João Pessoa. O comunicador tentou evitar que uma mulher trans fosse agredida e acabou virando o alvo de sete marginais.
Internado no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, ele precisa de doações de sangue. “Apelamos aos companheiros e companheiras para que compareçam ao Hemocentro e ajudem, desta forma, na recuperação de Ulisses”, destaca trecho da nota.
O texto ainda cobra as autoridades, para que possam descobrir os suspeitos do caso. “Também cobramos das autoridades que façam funcionar os mecanismos já disponíveis para proteger a população, já que existe um posto da Guarda Municipal na Praça da Paz, onde aconteceram as agressões. Há câmeras que tenham registrado o fato? por que as imagens ainda não vieram a público? Os agressores precisam ser identificados e presos”, diz a nota.
Confira a íntegra:
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba vem a público se manifestar em solidariedade ao jornalista Ulisses Barbosa, vítima de um espancamento brutal na noite de 1º de maio na Praça da Paz, nos Bancários. O comunicador tentou evitar que uma mulher trans fosse agredida e acabou virando o alvo de sete marginais. Ulisses foi atingido por uma pedrada na cabeça e ainda teve quebrados o maxilar e três costelas.
Internado no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, ele precisa de doações de sangue e apelamos aos companheiros e companheiras para que compareçam ao Hemocentro e ajudem, desta forma, na recuperação de Ulisses.
Também cobramos das autoridades que façam funcionar os mecanismos já disponíveis para proteger a população, já que existe um posto da Guarda Municipal na Praça da Paz, onde aconteceram as agressões.
Há câmeras que tenham registrado o fato? por que as imagens ainda não vieram a público? Os agressores precisam ser identificados e presos.
Ao mesmo tempo em que nos colocamos ao lado do colega espancado, também defendemos o direito coletivo de ir e vir em segurança, ainda mais numa data tão emblemática como o Dia do Trabalho, quando o crime foi cometido.
A DIRETORIA