O preço do litro da gasolina em João Pessoa oscila entre R$ 5,64 e R$ 5,89, de acordo com a mais recente pesquisa divulgada pelo Procon João Pessoa. No entanto, é possível perceber uma diferença de preços entre os postos da capital e das rodovias, BR-230 e BR-101, que levam a Recife e Campina Grande, respectivamente.
Em alguns postos é possível identificar uma diferença entre 9 e 11 centavos. Essa diferença se dá em relação aos postos da capital. A informação foi destacada por um ouvinte da Rádio CBN. Para ele, é preferível abastecer, muitas vezes, no decorrer do percurso do que dentro dos bairros da capital justamente por conta da diferença de preços.
Omar Hamad, presidente do sindicato que representa o comércio de derivados de petróleo na Paraíba, afirma que a diferença de preços é justificável, apesar de pesar no bolso de quem precisa se locomover com algum veículo que faça uso de gasolina. Ele argumenta que a depender do local em que o estabelecimento está instalado, o valor pode mudar devido aos encargos.
“Quanto é o custo operacional de um posto lá em Café do Verde e quanto é o custo operacional de um posto em João Pessoa? Um ponto já é esse. Essa diferença acontece porque está perto de Cabedelo, o frete também não corresponde à porcentagem de carregador na composição do preço”, disse o presidente do sindicato, em alusão ao diferencial de Cabedelo, porta de entrada do combustível na Paraíba.
A opinião do presidente do sindicato vai de acordo com a visão da superintendente do Procon estadual, Késsia Liliana, que acrescentou que o mercado é livre e que apenas os aumentos abusivos devem ser contidos em um cenário de alternância de preços por diversos fatores, entre eles, as localidades em que os postos estão inseridos.
“Ele (o consumidor) pode tanto solicitar as notas fiscais, lembrando que os postos de combustível ele tem que colocar os preços de antes na tabela, para que o consumidor compare, como também ele pode entrar em contato com o órgão de proteção e defesa do consumidor mais próximo para que a gente envie a fiscalização e, através da nota fiscal, a gente possa comprovar se houve o aumento acima da média que aquele posto geralmente praticava e possamos instaurar o devido processo legal”, considerou.
A superintendente ressaltou que apesar das regulamentações, existe uma flexibilidade de preços, os quais são definidos pelos próprios empreendimentos.
G1PB