Inovação

Hospital Edson Ramalho realiza procedimento vascular com aplicação de espumas para tratamento de varizes

O Hospital do Servidor General Edson Ramalho (HSGER) está realizando procedimento vascular minimamente invasivo para o tratamento de varizes.

Hospital Edson Ramalho realiza procedimento vascular com aplicação de espumas para tratamento de varizes

O Hospital do Servidor General Edson Ramalho (HSGER) está realizando procedimento vascular minimamente invasivo para o tratamento de varizes. A cirurgia ambulatorial substitui a retirada da veia pela aplicação de espumas, com poucos efeitos colaterais, o que garante o imediato retorno às atividades, sem necessidade de internação.

A unidade hospitalar, gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde, é referência na rede estadual de saúde para este tipo de procedimento, atendendo uma média de 70 pacientes ao mês com o tratamento, por encaminhamento da Central de Regulação Estadual.

O coordenador do setor de Cirurgia Vascular do HSGER, Napoleão Suassuna Júnior, explicou que o procedimento é indicado nos casos em que o paciente tem sintomas como cansaço, dores ou inchaço nas pernas. “A partir do exame de doppler por ultrassom, verificamos se há alteração vascular. O normal da veia é o sangue apenas subir, mas se há oscilação, com subida e descida, aplicamos a espuma, em vez de fazer uma cirurgia que arrancava a veia e demandava uma recuperação de até 30 dias”.

Segundo Napoleão Suassuna Júnior, na realização do procedimento, o médico localiza a veia com problema pelo doppler por ultrassom e injeta a substância. “A gente faz um furinho nessa veia que está doente e aplica a substância de espuma. A gente entope aquele local para que o sangue circule pelas outras veias, que estão saudáveis, encerrando a oscilação sanguínea”, detalhou. Ele alertou que a falta de tratamento pode gerar feridas na perna.

O HSGER doa uma meia de compressão ao paciente, que é colocada pelo médico após o procedimento. De acordo com o coordenador de Cirurgia Vascular, após a aplicação da espuma, o paciente caminha por 20 minutos e vai para casa, devendo manter a meia na perna durante sete dias. “O paciente retorna ao hospital para avaliação e a gente passa o doppler por ultrassom. O acompanhamento é feito com um mês e com seis meses, que é quando damos alta”, relatou.

Fonte: Governo da Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba