Críticas

Advogados criticam ato de Harrison Targino contra a ditadura militar no Brasil: "chega a ser patético” - CONFIRA

De acordo com alguns comentários, o evento acabou se alinhando a uma estratégia partidária, isso levantou questionamentos sobre a imparcialidade da OAB - PB. 

Foto: reprodução do instagram
Foto: reprodução do instagram

Nesta segunda-feira (1), o presidente da OAB-PB Harrison Targino protagonizou um movimento contra a ditadura no Brasil, que dia 1° de abril de 1964 se iniciou no país. O evento aconteceu na frente da OAB, em João Pessoa e foi em caminhada até o Ponto de Cem Réis. 

De acordo com alguns comentários, o evento acabou se alinhando a uma estratégia partidária, isso levantou questionamentos sobre a imparcialidade da OAB – PB. 

Nas redes sociais, Harrison publicou imagens mostrando como se deu o movimento e recebeu duras críticas de advogados paraibanos. As críticas se deram, pois no ato haviam bandeiras e placas de movimentos de esquerda e também de partidos políticos. 

A advogada Sarah Lima comentou que o ato não foi um movimento pela democracia, mas sim um movimento político. 

“Com todo respeito, sem pensar em lado A ou B, mas isso não é um movimento pela democracia ou “Ditadura nunca mais”, é um movimento político, com bandeiras, dizeres, cores e pensamentos de UM partido político. A OAB não deveria ter lado!!”, escreveu. 

CONSERVADORISMO ENTRE OS ADVOGADOS

Outros advogados também comentaram na publicação, inclusive pedindo o posicionamento da Ordem dos Advogados do Brasil frente ao fato. 

O advogado Rodrigo Rodrigues disse que o ato chega a ser “patético”: “Do meu humilde ponto de vista, acho muita incoerência e um grande contrassenso realizar uma caminhada repudiando a Ditadura Militar com militantes que historicamente, defenderam implantar uma ditadura comunista em nosso país”, escreveu. 

Outra advogada criticou a participação da entidade no ato que chamou de “manifestação política”, destacando que tais atos não a representam, ela enfatizou a necessidade de neutralidade e inércia da OAB, afirmando que a entidade não deveria tomar partido em questões políticas.

Veja alguns prints dos comentários na publicação: