Mais uma vida foi salva, na tarde desta sexta-feira (10), graças ao Programa Coração Paraibano, iniciativa do Governo do Estado que possibilitou o transporte aéreo de uma idosa de 80 anos, residente do município de Bananeiras, no Brejo paraibano, que sofreu um infarto agudo do miocárdio e precisou ser transferida com urgência para o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, na região metropolitana de João Pessoa.
De acordo com o médico Cristian de Souza, que acompanhou a paciente no transporte aéreo, no início da manhã a idosa se dirigiu ao Hospital Municipal Clóvis Bezerra, em Bananeiras, queixando-se de desconforto torácico e um episódio de vômito. Ao ser examinada pela equipe médica e realizar alguns exames, foi constatado que se tratava de um infarto agudo do miocárdio, necessitando ser transferida para o Hospital Metropolitano, pertencente à rede estadual de saúde e gerenciado pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde).
Ao chegar na unidade hospitalar, a paciente foi encaminhada para a realização de uma angioplastia. Ela segue internada em estado estável, consciente e orientada.
Coração Paraibano – O programa conta com uma estrutura de quatro hemodinâmicas espalhadas em três hospitais, nas três Macrorregiões de Saúde. São duas no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita; uma no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande; e uma no Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro, em Patos.
Além disso, a rede conta com 12 hospitais auxiliares que dão suporte na estabilização dos pacientes e na aplicação dos trombolíticos, a partir de um diálogo via rede de telemedicina com suporte 24h por profissionais do Metropolitano, hospital coordenador do programa, e com regulação feita pela Central Estadual de Regulação.
O protocolo do atendimento direciona os pacientes que sofreram um infarto a um hospital mais próximo para realizar a trombólise. A regulação é feita pela Central Estadual de Regulação, que é a gestora dos leitos de cardiologia de toda a Paraíba. O paciente também poderá ser regulado para uma unidade coronariana para realizar o cateterismo de urgência e terá prioridade zero nas regulações.