Entrevista

EXCLUSIVO: Bruno Nóbrega propõe maior interação entre Tribunal e OAB

O Polêmica Paraíba retoma, nesta segunda-feira(02), as entrevistas com seis dos 22 pré-candidatos para a vaga de desembargador pelo Quinto Constitucional

EXCLUSIVO: Bruno Nóbrega propõe maior interação entre Tribunal e OAB

Prosseguindo com a série de entrevistas com seis dos 22 pré-candidatos a vaga de desembargador pelo Quinto Constitucional, nesta segunda-feira(02), entrevistamos o candidato Bruno Nóbrega.

O Quinto Constitucional é um processo democrático, previsto no artigo 94 da constituição, onde todos os advogados, com mais de 10 anos de carreira podem participar, fornecendo seu nome para tentar vaga como desembargador. Consequentemente, o nome está relacionado com a divisão das vagas, já que um quinto destas devem ser preenchidas por advogados e membros do Ministério Público.

Somando mais de 20 anos de atuação, o advogado Bruno Nóbrega decidiu tentar ser eleito desembargador através do Quinto Constitucional. Em depoimento ao Polêmica Paraíba, ele destacou seus objetivos, e dentre eles, pretende proporcionar uma maior interação entre o Tribunal e a OAB.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Polêmica Paraíba:

Ao todo, são 22 candidatos que também tentam a vaga de desembargador pelo Quinto Constitucional. Qual seria o diferencial do senhor em relação aos demais operadores do direito?

Primeiramente, minha formação e experiência dentro do Direito me credenciam à vaga de Desembargador pelo Quinto Constitucional.

Além disso, iniciei minha carreira no Tribunal de Justiça da Paraíba no ano 2000 e, desde então, atuei como assessor de Desembargador, Juiz Leigo dos Juizados Especiais, Conselheiro Estadual da OAB/PB e Procurador Geral do Município de João Pessoa.

Acima de tudo, essas experiências me deram uma compreensão prática das necessidades dos advogados e do funcionamento do Judiciário.

Minhas propostas são focadas, por exemplo, em celeridade, respeito às prerrogativas e diálogo constante com a OAB, visando uma justiça mais eficiente.

PP:

Caso seja eleito, quais medidas o senhor tem em mente para que a Ordem dos Advogados, seus integrantes, assim como os demais servidores se sintam representados?

Minha proposta é garantir que a OAB participe ativamente nas decisões administrativas do Tribunal que tenham repercussão na advocacia, assegurando a voz da OAB.

Meu objetivo é promover uma maior interação entre o Tribunal e a OAB, buscando formas de garantir que as necessidades dos advogados sejam consideradas.

Também planejo implementar práticas que melhorem a transparência e a eficiência, criando um ambiente mais colaborativo e eficiente para todos os envolvidos no Judiciário.

Quero ampliar o atendimento aos advogados e advogadas, criando canais de comunicação direta para que suas demandas sejam atendidas com rapidez.

Para os servidores, pretendo implementar práticas de gestão que promovam a transparência e a eficiência, criando um ambiente de trabalho onde todos se sintam parte das melhorias propostas.

PP:

Para as demais pessoas que ainda não conhecem sua história, sua formação acadêmica se deu na Paraíba ou o senhor concluiu seus estudos fora do estado?

Minha formação acadêmica foi exclusivamente na Paraíba. Sou formado em Direito pelo Centro Universitário de João Pessoa (Unipê) e conclui o Curso de Preparação à Magistratura pela Escola Superior da Magistratura (ESMA). Além disso, fiz pós-graduação em Ciências Jurídicas na Universidade Potiguar (UnP).

PP:

Caso seja eleito, seria sua maior realização pessoal enquanto advogado?

Ser eleito desembargador seria, sem dúvida, uma das maiores realizações da minha carreira. Representaria o reconhecimento de um trabalho dedicado ao Direito e à defesa das prerrogativas dos advogados.

Mais do que uma conquista pessoal, seria uma oportunidade de contribuir de forma significativa para o fortalecimento da Justiça na Paraíba.

PP:

Como o senhor concilia este período do Quinto Constitucional com o período eleitoral em João Pessoa?

A conciliação entre esses períodos exige organização e foco. Tenho dedicado meu tempo de forma equilibrada, priorizando tanto as atividades ligadas à campanha quanto minhas responsabilidades profissionais.

Certamente, um desafio, mas estou comprometido em garantir que ambos os compromissos sejam atendidos com a seriedade necessária.

PP:

De que maneira o senhor planeja proporcionar novas experiências aos jovens advogados que estão começando sua trajetória no Direito?

Acima de tudo, Acredito que os jovens advogados devem ter oportunidades de aprendizado contínuo e acesso a experiências que os preparem para os desafios da profissão. É importante que eles tenham apoio e orientação enquanto constroem suas carreiras.

PP:

O poder judiciário, na maior parte do tempo, exige a inovação tecnológica. Como o senhor enxerga essa realidade e como melhorar ainda mais o cenário atual na Paraíba em relação a isso?

Vejo a inovação tecnológica como uma tendência inevitável e necessária no Judiciário. Ela pode contribuir para tornar o sistema mais eficiente e acessível a todos. Por fim, o importante é que essa transformação aconteça de maneira que beneficie todos os envolvidos.