Produto Interno Bruno (PIB) da Paraíba deve registrar uma expansão de 6,8% neste ano, de acordo com dados do estudo publicado pelo Banco do Brasil, neste mês de setembro, via “Resenha Regional de Assessoramento Econômico”.
Segundo o estudo, diante de um cenário de atividade econômica mais resiliente, foram promovidos ajustes positivos para todas as Unidades da Federação, sendo o ajuste mais forte para o estado da Paraíba, em linha com um maior dinamismo no setor de serviços.
No ranking das projeções com os maiores crescimentos econômicos para o ano de 2024 estão, além da Paraíba, os estados de Rondônia, Roraima, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Espírito Santo e Goiás.
De acordo com o secretário do Planejamento, Gilmar Martins, o estudo desenvolvido pelo Banco do Brasil confirma que os investimentos em infraestrutura em curso no estado, autorizados pelo governador João Azevêdo, principalmente, em rodovias cruciais para o escoamento de produtos, além de projetos hídricos, a exemplo do Canal Acauã-Araçagi, que deve beneficiar diversas famílias e promover o desenvolvimento da agricultura familiar, foram decisões acertadas.
“Aliado ao resultado observado no setor de comércio e aos bons resultados no setor de serviços, ambos acima da média nacional, a perspectiva econômica da Paraíba é otimista”, disse o secretário Gilmar Martins.
PIBs DOS SETORES DA PARAÍBA – Nos três setores analisados pelo Banco do Brasil, a Paraíba apresentou taxas superiores às médias do Brasil e da Região Nordeste. Por exemplo, no PIB de Serviços, que concentra a maior força da economia, que inclui comércio e administração pública, a expectativa é que Paraíba finalize o ano com um crescimento de 7,2% este ano, enquanto a média do Brasil será de 3,3% e a do Nordeste de 3,8%, conforme o estudo.
No PIB da indústria, a Paraíba com expansão de 5,6%, também terá uma média maior que a do Brasil e a do Nordeste, que estão com previsão de crescimento de 3,4% e 5,0% respectivamente. No PIB agropecuário, o setor paraibano terá a taxa de crescimento de 6,7%, enquanto o Brasil (-1%) e o Nordeste (-2,2%) estão com projeções de queda.