Em um cenário acalorado, as eleições da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Paraíba testemunham uma nova controvérsia: apoiadores do candidato Harrison Targino planejaram usar camisetas com a mensagem “Assédio Não” durante o pleito, o que teria como alvo unicamente denegrir e ferir a honra do candidato Paulo Maia.
A provocação gerou forte reação e levou a um pedido de liminar para proibir o uso das referidas camisas, mas o Presidente da Comissão Eleitoral de forma teratológica indeferiu a solicitação, potencializando as tensões às vésperas das eleições.
Entretanto, uma reviravolta surpreendeu a todos: o pedido foi levado à Justiça, e a juíza da 3ª Vara Federal, Dra. Cristina Maria Costa Garcez, concedeu uma liminar que proíbe as chapas concorrentes 11 e 12 de utilizarem as camisetas com essa mensagem ou qualquer outro coisa similar. A decisão visa proteger a integridade das eleições e reitera o Provimento 222/2023 do CFOAB, o qual define regras estritas de conduta para campanhas e disputas eleitorais nas seccionais da OAB.
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Com a decisão em mãos, o candidato Harrison Targino, líder da Chapa 11, terá que informar rapidamente seus apoiadores sobre a proibição, utilizando todos os meios de comunicação à disposição, incluindo grupos do WhatsApp como “bora com HT”, “HT – Advocacia Feminina da PB” e “Oaberta”. A comunicação eficiente da decisão é crucial, uma vez que as eleições começaram em poucas horas, e os apoiadores podem já estar a caminho das zonas de votação.
A liminar também impõe rígidas sanções para quem violar a ordem, incluindo multas, possível exclusão da chapa infratora e até a intervenção de forças policiais para manter a ordem. A punição reforça o compromisso da Justiça com uma eleição justa e sem abusos de conduta, garantindo que o foco seja o debate de ideias e propostas.
Assim, a eleição para a OAB-PB ganha contornos de batalha judicial, deixando advogados e espectadores atentos ao desenrolar dessa disputa, onde honra e reputação pesam tanto quanto propostas.
