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Construção da sede da OAB no Cariri: inércia de Harrison Targino levanta suspeitas de motivações políticas

Construção da sede da OAB no Cariri: inércia de Harrison Targino levanta suspeitas de motivações políticas

A advocacia do Cariri vive momentos de incerteza em relação à construção da nova sede da subseção, financiada integralmente com recursos próprios e exclusivos da Caixa de Assistência dos Advogados da Paraíba (CAAPB).

Embora o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba (OAB-PB), Harrison Targino, tenha assinado um pedido de apoio ao Fundo de Integração e Desenvolvimento Assistencial dos Advogados (FIDA), até o momento, não houve nenhum indicativo de liberação desses recursos. Tal silêncio do FIDA, somado à aparente inércia de Harrison, tem causado inquietação nos bastidores da advocacia paraibana.

O que torna a situação mais intrigante é o fato de Harrison Targino ser membro titular do FIDA, uma posição que, teoricamente, poderia facilitar a obtenção desses recursos.

No entanto, ao que parece, o presidente da OAB-PB não tomou medidas significativas para buscar a liberação do financiamento. Esse comportamento tem levantado suspeitas sobre suas motivações, especialmente após a subseção do Cariri ter declarado apoio ao adversário político de Harrison, Paulo Maia, nas próximas eleições da OAB-PB.

Fontes ligadas à advocacia regional questionam se a omissão de Harrison estaria relacionada a esse embate político. Afinal, sendo um membro do FIDA, ele teria a responsabilidade de esclarecer por que não atuou de forma ativa para garantir o financiamento que ele próprio solicitou. Há quem veja nessa postura um indício de que o presidente da OAB-PB estaria agindo de maneira calculada, priorizando questões eleitorais e pessoais em detrimento do interesse público.

Já que Harrison Targino assinou o pedido, não justifica porque não participa com o pagamento das prestações destinadas a construtora, sufocando o orçamento da Caixa de Assistência dos Advogados (CAA). Há quem diga que essa sua postura decorre do fato de que o presidente da CAA, Assis Almeida, apoia Paulo Maia.