A vacinação contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) foi ampliada para todas as pessoas dos 9 aos 45 anos de idade que foram vítimas de violência sexual. Nos casos em que o primeiro acolhimento às vítimas aconteça em unidades com sala de vacina, a aplicação do esquema vacinal é iniciada imediatamente
Os locais que prestam o atendimento a essas vítimas devem orientá-las sobre a vacinação. A vacina também pode ser aplicada em qualquer sala de vacina municipal, cujas equipes foram orientadas sobre a peculiaridade dos casos e o sigilo dos considerados dados sensíveis. O esquema vacinal é de duas doses com intervalo de seis meses.
A vacinação contra o HPV já é disponibilizada, rotineiramente, para meninos e meninas de 9 até 14 anos de idade. A vacina previne doenças como lesões pré-cancerosas, câncer do colo do útero, vulva e vagina, ânus e verrugas genitais. O HPV é a doença sexualmente transmissível mais comum no mundo. Ela provoca uma infecção que atinge as mucosas orais, genitais ou anais, tanto em homens quanto nas mulheres.
A Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA) presta assistência às vítimas de violência sexual e monitora os casos. Os serviços municipais de atendimento a essas vítimas são o Centro de Proteção Integrado, no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA), e o Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA). O Centro Municipal de Infectologia Silvestre Gonçalves Maia também promove acolhimento e realiza a administração de medicamentos da profilaxia pós-exposição.
Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba