O Hospital Municipal Pedro I, em Campina Grande, recebeu 15 respiradores e oito monitores multiparamétricos doados por empresários da cidade, reunidos para ajudar no combate ao coronavírus. Por meio de um grupo em um aplicativo de mensagens instantâneas, empresários de diversos segmentos da economia da cidade criaram um grupo chamado “SOS Respiradores CG”, um coletivo para angariar recursos para aquisição de materiais de UTI.
A ação já contabiliza um montante de mais de R$ 300 mil, que foram revertidos na compra de equipamentos que já estão em funcionamento no hospital, referência no tratamento da Covid-19 para a região. Com o dinheiro, também foi possível fazer a manutenção de três aparelhos que estavam quebrados, sendo dois no Hospital de Trauma de Campina Grande e um na cidade de Areia.
“Foi uma mobilização perfeita. Criamos essa corrente e logo as pessoas se prontificaram a ajudar. Com a burocracia da compra de respiradores fora do país, nós conseguimos fornecedores que nos venderam seminovos por um preço mais em conta e em excelentes condições de uso. A rapidez na entrega e montagem já salvaram muitas vidas”, disse o empresário Rennan Lucas, um dos integrantes do comitê gestor.
Com o aumento no preço dos respiradores, o grupo decidiu direcionar as doações para outros itens também necessários para o combate da doença, como protetores faciais e capotes, usados pelos profissionais de saúde que estão na linha de frente. Com mais de dez mil metros de tecido adquiridos, foi feita uma mobilização de costureiras voluntárias, que atualmente trabalham na confecção de máscaras.
Outra nova doação dos empresários são dez tablets, que também foram destinados ao Pedro I. Com os equipamentos, os pacientes, que não recebem visitas, podem se comunicar por videoconferência com seus parentes.
Ainda segundo Rennan, tudo o que foi doado para o hospital de campanha seguirá na cidade. “Estamos muito felizes com o resultado do nosso trabalho e a decisão é que, com o fim da pandemia, os respiradores e outros aparelhos fiquem de forma definitiva no Hospital da FAP, em Bodocongó”, concluiu.
Fonte: G1 PB
Créditos: Polêmica Paraíba