Os servidores da educação do município de Campina Grande aprovaram na tarde desta quinta-feira, 12, durante assembleia realizada no Centro de Tecnologia Educacional Professor Severino Loureiro (CTE), indicativo de greve para o início do ano letivo 2020, em decorrência do descaso da gestão municipal, que sequer recebe a categoria para negociação.
A pauta, antiga e recorrente, inclui o não cumprimento das progressões dos níveis do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), que atinge mais de 800 profissionais; a não elaboração do PCCR dos servidores de apoio; a dificuldade para conseguir efetivar empréstimos consignados; o atraso recorrente na recarga do cartão de vale-transporte, sobretudo dos servidores de apoio, embora haja, religiosamente, o desconto no contracheque; ameaça de fechamento de turmas; falência iminente do Instituto de Previdência Municipal (Ipsem); falta de concurso público e as condições de trabalho, extremamente precárias – falta equipamentos de proteção individual (EPIs) para servidores de apoio, produtos básicos de higiene, limpeza e até alimentos, nas escolas e creches municipais.
A luta para cobrar solução para estes problemas é antiga, mas, mesmo cansados e se sentindo humilhados, os trabalhadores realizaram mobilizações nos dias 21 e 27 de novembro, na frente da sede da Secretaria de Educação (Seduc), tentando chamar atenção para as reivindicações e consequentemente, alguma negociação, mas não houve resposta efetiva de nenhum representante do governo.
Conforme explicou o diretor de Comunicação, Napoleão Maracajá, nova assembleia, decisiva, será realizada nos primeiros dias do ano letivo 2020.
Fonte: Blog do Márcio Rangel
Créditos: Polêmica Paraíba