O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e das Forças de Segurança e o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), realizou, na manhã desta quarta-feira (17), mais um voo piloto com drone para mapear possíveis focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chinkugunya. A ação aconteceu no pátio da 1ª Ciretran, em Campina Grande. O primeiro voo teste com o uso de veículo aéreo não tripulado foi realizado em João Pessoa, no final do mês de março.
A tecnologia é um reforço importante junto a outras ações preventivas já realizadas pela Secretaria e pelos agentes de combate a endemias, permitindo a identificação de focos do mosquito em locais de difícil acesso. O chefe do Núcleo de Fatores Biológicos e Entomologia da SES, Nílton Guedes, falou sobre o avanço das soluções para o combate ao mosquito: “Essa é uma das soluções que vem sendo utilizada no Brasil para a identificação de criadouros de difícil acesso por parte dos agentes de endemias, esse é, sem dúvidas, um grande avanço. Há muitos anos que eu trabalho com arboviroses e estou muito feliz porque chegou o momento que os agentes de saúde não vão mais precisar andar com escadas nas costas, arriscando suas vidas. Nós temos hoje tecnologia pra fazer isso de forma rápida e segura. Mas é importante lembrar que cada um precisa fazer sua parte, pois essas imagens vão mostrar onde estão os criadouros e os proprietários dos imóveis é que precisam fazer as correções.”
Durante a operação, foram usados dois equipamentos para monitorar a área do depósito de carros da 1ª Ciretran-CG. Os drones foram operados por agentes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. O Tenente Júnior, do Comando de Operações Aéreas da Polícia Militar, destacou o trabalho em parceria pelo bem dos paraibanos. “É uma missão diferente, porém com o objetivo de garantir o bem da sociedade, sempre buscando o bem da população paraibana. Então a Secretaria de Estado da Saúde e de Segurança Pública estão juntas, usando a tecnologia para combater esse mosquito que faz tanto mal”, disse.
O gerente operacional de Saúde Ambiental da SES, Luiz Almeida, explicou que, após a fase de testes, o serviço deverá entrar em funcionamento para atender as cidades mais populosas do estado. “É uma tecnologia que vem para somar e ajudar a equipe técnica, tanto do estado quanto dos municípios a estar intervindo e direcionar ações de controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses. E após esses testes realizados em João Pessoa e aqui em Campina Grande, pretendemos disseminar para outros municípios,” detalhou. A partir dos resultados obtidos por meio das duas ações piloto, os dados serão apresentados aos gestores para posterior implantação do serviço.