Durante toda esta semana, a Prefeitura de Campina Grande realiza a programação de serviços da campanha Outubro Rosa. As ações oferecem exames de mamografia, ultrassonografias mamárias, exames ginecológicos (citologia para detecção do câncer de colo do útero), consultas médicas e com nutricionista, testes rápidos, exames laboratoriais, serviços de beleza, encaminhamento para empregos (com o Sine Itinerante), cadastro no programa Saúde de Verdade e atualização cadastral no CadÚnico.
As ações começaram nesta terça-feira, 25, na UBS Dr. Antônio Virgílio Brasileiro, no Complexo Habitacional Aluízio Campos. Nesta quarta-feira, 26, a programação acontece na UBS Crisóstomo Lucena, também no Aluízio Campos. Na quinta-feira, 27, será a vez da UBS Grande Campina, que envolve as populações do Loteamento Grande Campina e da Alameda. Na sexta-feira, 28, a Ação Rosa será na unidade âncora, dentro da Feira Central.
Neste ano, na campanha Outubro Rosa – Flores Ser, um ato de resistência, a Secretaria de Saúde aumentou de 1,2 mil para 3 mil o número de mamografias ofertadas à população. Até o final do mês ainda vão acontecer ações em indústrias, no Hospital da FAP e nas Unidades Básicas de Saúde.
O câncer de mama é a principal causa de morte de mulheres no Brasil e em Campina Grande. Enquanto em todo o Sistema Único de Saúde (SUS) a faixa etária elegível a fazer a mamografia é de 50 a 69 anos, em Campina Grande essa garantia é estendida às mulheres de 40 a 69 anos.
Para ter acesso ao exame, as mulheres devem procurar as Unidades Básicas de Saúde, onde é realizado o agendamento. A solicitação da mamografia pode ser feita pelo médico e até pela enfermeira. “O diagnóstico precoce aumenta a possibilidade de cura. Por isso é tão importante realizar a mamografia rotineiramente. A indicação é que seja feita bianualmente”, disse a coordenadora de Saúde da Mulher da Secretaria Municipal de Saúde, Ana Cristina Rodrigues.
Alguns fatores de risco são a obesidade e o sobrepeso, consumo de bebida alcoólica, sedentarismo, uso de contraceptivos hormonais, histórico familiar de câncer de ovário ou de mama, não ter tido filhos, não ter amamentado, ter a primeira gravidez após os 30 anos, ter menstruado antes dos 12 anos, estar no período de menopausa.
A adoção de práticas simples como fazer exercícios físicos regularmente, ter uma alimentação saudável, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e o tabagismo, podem reduzir as chances de desenvolvimento do câncer. O tratamento depende do estadiamento (processo para determinar a localização e a extensão do câncer presente no corpo de uma pessoa) e do tipo de tumor, sendo realizado por meio de cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou hormonioterapia.
Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba