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Prefeito Bruno Cunha Lima cogita plano emergencial de contratação em caráter extraordinário de empresas de ônibus

O prefeito Bruno Cunha Lima afirmou nesta terça-feira (10), que não terá dúvida quanto à efetivação de um contrato emergencial com empresas de ônibus dispostas a transportar as populações da zona rural de Campina Grande, entre elas as de Galante e de São José da Mata.

 

O prefeito Bruno Cunha Lima afirmou nesta terça-feira (10), que não terá dúvida quanto à efetivação de um contrato emergencial com empresas de ônibus dispostas a transportar as populações da zona rural de Campina Grande, entre elas as de Galante e de São José da Mata.

As localidades estão sem transporte público deste o último sábado (7), quando as empresas retiraram os veículos de circulação alegando falta de passageiros. A prefeitura conseguiu uma liminar na justiça, garantindo a manutenção do serviço. Porém, o sindicato que representa o setor não cumpriu a ordem judicial.

Segundo Bruno, a medida emergencial será tomada caso as empresas não retomem a sua atividade nas próximas 24 horas. De acordo com o prefeito, não existe qualquer intenção em prejudicar o empresariado, mas não ficará de braços cruzados caso o interesse coletivo seja prejudicado com a privação de milhares de pessoas dos serviços de transportes coletivos.

Bruno também informou que recebeu, nas últimas horas, um ofício do sindicato que representa as empresas de transportes coletivos solicitando uma audiência para se resolver o impasse, porém foi taxativo: só receberá os representantes empresariais caso os serviços sejam imediatamente retomados.

O prefeito campinense frisou que sempre esteve aberto ao entendimento, mas espera o cumprimento das obrigações contratuais por parte das empresas de ônibus, pois a Prefeitura de Campina Grande vem cumprindo rigorosamente as suas atribuições e nada justifica os prejuízos causados à população por conta da inesperada paralisação.

De acordo com o gestor municipal, além da retomada dos serviços, é fundamental que as atuais empresas melhorem a qualidade dos serviços prestados à população. Conforme esclareceu, dos atuais cem ônibus em circulação na cidade, quase 50% desta frota conta com veículos velhos e, portanto, aquém de condições dignas para atender bem o povo campinense.

“O empresariado não deve ficar esperando dinheiro por parte da prefeitura, que, por sinal, já tem feito a sua parte. Os donos de empresas devem, isto sim, melhorar o serviço prestado, inclusive com a circulação de ônibus mais novos. Se querem mais usuários e mais lucros precisam qualificar o serviço prestado, deixando de lado a velha filosofia popular do ‘venha ao nós o vosso reino’ e outras posturas desta linha”, disse.

Na visão de Bruno, entre o interesse individual e as demandas comunitárias fará sempre a opção pelo interesse coletivo. Destacou que tudo isso continuará a ser feito dentro dos rigores da legislação vigente, a exemplo, inclusive, da possibilidade de contratação emergencial de empresas interessadas em atender dignamente ao povo campinense.

“Muitas empresas já têm, inclusive, procurado nas últimas horas o governo para aproveitar esta oportunidade em nosso sistema de transportes públicos. O certo, porém, é que o povo não ficará sem assistência em termos de coletivos, sofrendo com mais sacrifícios”, garantiu.

Fonte: WSCOM
Créditos: Polêmica Paraíba