Uma multidão foi às compras após o primeiro sábado da reabertura do comércio em Campina Grande. Após contrariar o plano feito pelo Governo do Estado para retomada de atividades econômicas, lojas da cidade voltaram a abrir. Neste sábado (11), o centro comercial ficou lotado de clientes que utilizavam máscaras de proteção.
A reportagem flagrou uma multidão de consumidores nas ruas neste início da manhã, como foi durante toda a semana, no centro comercial mais movimentados do interior paraibano. Apesar de utilizar a máscara como proteção, é possível observar que os moradores não respeitam o distanciamento recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A cidade ignorou o critério estadual estabelecido pelo governador João Azevedo desde o inicio da pandemia e principalmente nos bairros o isolamento não foi respeitado, nesta segunda bares, restaurantes e academias voltam a funcionar, após flexibilização das normas de controle.
O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues anunciou a reabertura de restaurantes, bares, academias e parques públicos no Município a partir da próxima segunda-feira, 13. A volta do funcionamento dessas atividades estava prevista no Plano de Convivência e Retomada das Atividades Econômicas, mas a palavra final da Prefeitura dependia de um relatório técnico elaborado por uma comissão criada pelo prefeito para avaliação do quadro epidemiológico na cidade.
Os estabelecimentos vão reabrir com 50% das suas mesas e cadeiras. Haverá rigorosa fiscalização do Procon Municipal, pois se for necessário será preciso voltar a etapa anterior do plano. Academias serão liberadas com distanciamento e redução do número de frequentadores, impedindo aglomerações. Parques também estarão liberados.
Sob controle
Segundo o prefeito, atualmente, entre outros dados, 30 leitos de UTIs estão disponíveis no Hospital Municipal Pedro I. Outro aspecto observado na análise dos períodos (antes e pós-flexibilização das atividades comerciais) é que a disponibilidade de leitos para internação de pacientes com Covid-19 também não sofreu alteração a ponto de colocar em risco de colapso a capacidade de atendimentos nos hospitais da cidade.
Fonte: Página 1 PB
Créditos: Página 1 PB