O prefeito Bruno Cunha Lima está coordenando pessoalmente as ações no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA) após a interrupção no abastecimento de energia elétrica, na manhã deste sábado, 21. Bruno e o secretário de Saúde, Gilney Porto, determinaram a transferência de alguns pacientes de forma preventiva.
De acordo com Gilney Porto, sete bebês internados na UTI Neonatal foram transferidos para as maternidades de retaguarda dos hospitais FAP e Clipsi. As gestantes da UTI Materna estão sendo transferidas para o Hospital Municipal Pedro I, e os eventuais procedimentos de urgência e emergência serão executados no centro cirúrgico do Hospital Municipal Dr. Edgley.
Apesar do incidente, nenhum paciente sofreu qualquer tipo de dano.
A equipe de engenharia da Prefeitura de Campina Grande identificou que houve a ruptura de um cabo subterrâneo, que interliga os sistemas, o que provocou a interrupção no abastecimento. O gerador do prédio foi acionado, mas o cabo rompido impediu a alimentação da rede elétrica da maternidade.
Enquanto a situação é resolvida, o prefeito determinou também a contratação temporária de novos geradores para suprir o abastecimento. “Antes de consertar e de religar a rede, vamos fazer uma grande inspeção em todo o prédio”, disse o prefeito.
Nova maternidade
O ISEA tem 71 anos de fundação. A maternidade, que é a maior da Paraíba e atende 170 municípios pactuados para alto risco, realiza até 7 mil partos por ano. Por isso, por decisão do prefeito Bruno, o Plano Plurianual (PPA) da Prefeitura prevê justamente a construção de uma nova maternidade.
Investimentos históricos
A Secretaria Municipal de Saúde vem realizando melhorias em toda a sua estrutura e recuperação dos projetos elétrico e hidráulico. Na atual gestão municipal, a unidade hospitalar passou por reformas no Berçário Intermediário, em diversas alas de enfermaria, na Ala Canguru e ganhou uma UTI Semi-intensiva. Atualmente, o centro cirúrgico e o Centro de Parto Normal estão passando por reforma. As transferências de recém-nascidos foram possíveis porque, no ano passado foram adquiridos equipamentos de transporte de RN com respiradores para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192).
Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba