Empregos

Campina Grande chega ao terceiro mês consecutivo de saldo positivo no Caged

Campina Grande tem conseguido apresentar nos últimos três meses um desempenho positivo na geração de emprego com carteira assinada, atingindo agora em outubro, segundo relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged, o maior saldo de um período de 90 dias, fechando o décimo mês do ano com a diferença entre admissões e desligamentos totalizando um ganho de 732 postos de trabalho com carteira assinada. Os dados foram disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta terça-feira, 28.

Foto: Divulgação/Secom-JP

Campina Grande tem conseguido apresentar nos últimos três meses um desempenho positivo na geração de emprego com carteira assinada, atingindo agora em outubro, segundo relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged, o maior saldo de um período de 90 dias, fechando o décimo mês do ano com a diferença entre admissões e desligamentos totalizando um ganho de 732 postos de trabalho com carteira assinada. Os dados foram disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta terça-feira, 28.

Em outubro foram 3.222 admissões e 2.490 desligamentos. O setor de serviços foi o principal responsável pelo crescimento do emprego formal, registrando um saldo positivo de 409 postos, representando 56% do saldo total de empregos. O destaque do setor de serviços foi para as áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas que tiveram um saldo positivo de 326 empregos.

A segunda maior geração de empregos formais ocorreu na indústria, com 419 postos de trabalho criados, seguida pelo comércio que realizou 746 admissões e fechou o mês com um saldo positivo de 141 postos de trabalho com carteira assinada.

O desempenho de Campina Grande representou 19,4% dos números do Estado, que fechou outubro com um saldo positivo de 3.773. O percentual se mantém no acumulado do ano. O único setor com saldo negativo em Campina Grande foi o da agropecuária que registrou -1; reproduzindo um cenário nacional de um segmento que perdeu 1.656 empregos no País ao longo do mês de outubro.

No comparativo com cidades de mesmo porte localizadas em Pernambuco e na Bahia, como Caruaru (saldo de 389), Feira de Santana (saldo 507) e Petrolina (saldo 188), Campina apresentou um melhor desempenho no saldo de empregos com carteira assinada.

De acordo com Maria Helena Silva, economista da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, os dados refletem um momento de renovação da confiança do mercado. “O crescimento da economia, principalmente, nos segmentos de comércio e serviços, é um reflexo de ações de valorização destes segmentos aliado a um efeito de retomada da economia em período pós pandêmico. Dois anos do auge da pandemia, é um período de consolidação da confiança dos agentes econômicos no mercado e de investir nos negócios.”, avaliou.

Para a secretária de Desenvolvimento Econômico do município, Tâmela Fama, que assumiu a pasta no mês de outubro, os dados expressam o esforço da gestão na geração de emprego e renda. “O setor de serviços vem sendo nosso principal ativo na geração de postos de trabalho, mas é muito bom verificar também a recuperação da indústria, e a nossa perspectiva para esse setor também são muito boas, uma vez que estamos trabalhando na prospecção de novas indústrias para a cidade e apoio às já instaladas no Município.”, informou a secretária.

Na semana passada, por exemplo, a secretária Tâmela Fama e o presidente da Agência Municipal de Desenvolvimento (Amde), Luis Artur, visitaram a empresa Alpargatas, que está investindo R$ 10 milhões no Centro de Distribuição da empresa instalada em Campina Grande. Além de aumentar a produção, foi verificado o crescimento significativo no número de contratações. Só no Centro de Distribuição eram 1,2 mil funcionários em janeiro, chegando recentemente a 1,7 mil, com 300 temporários.

Vale lembrar que a Prefeitura de Campina Grande acabou de conseguir a aprovação de R$ 1.330.775,11; pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), para o desenvolvimento do projeto Casa do Trabalhador. Um projeto que será executado pelo SINE e que deve aumentar a participação do município no fomento de admissões de trabalhadores no mercado de trabalho formal.

Fonte: PMCG
Créditos: Polêmica Paraíba