Confira

Jeová denuncia condutas ilegais e desonestas de Corrinha na Educação de Cajazeiras, e diz que vai acionar o MP

Jeová denuncia condutas ilegais e desonestas de Corrinha na Educação de Cajazeiras, e diz que vai acionar o MP

O ex-deputado Jeová Campos (PT) apresentou uma denúncia grave envolvendo a ex-secretária de Educação de Cajazeiras, Socorro Delfino, pré-candidata a prefeita pela aliança do prefeito Zé Aldemir com o grupo do ex-prefeito Carlos Antonio. “Os fatos indicam que essa pré-candidata apresenta conduta pessoal desonesta, desabonando-a totalmente para o exercício de qualquer público, especialmente o de prefeita de Cajazeiras”, afirmou o ex-parlamentar.
Tendo como prova documentos do Sagres, sistema de transparência pública do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Jeová revelou que Corrinha Delfino acumulou cargos públicos ilegalmente durante anos e recebeu pagamentos, como funcionária fantasma, da Secretaria de Educação do Município de Cachoeira dos Índios.
A legislação e a jurisprudência dos tribunais, segundo Jeová Campos, que também é um advogado de destaque na região, veda a acumulação do cargo de Secretário Municipal com qualquer outro cargo público. No caso, Corrinha não podia manter contrato ativo com a Prefeitura de Cachoeira dos Índios. “Percebe-se claramente, devido a manutenção da situação ilegal por muito tempo e a impossibilidade de se alegar desconhecimento da lei, que a intenção era se apropriar deliberadamente de recursos públicos de forma desonesta, explicou.
A outra conduta ilegal praticada pela pré-candidata Corrinha Delfino, conforme a denúncia do ex-deputado Jeová Campos, é o recebimento continuado, por muito tempo, de salários da Secretaria da Educação de Cachoeira dos Índios sem a devida comprovação da prestação de serviços. “Ninguém em Cajazeiras ou Cachoeira dos Índios tem conhecimento de um dia sequer de trabalho dessa senhora. Ser um servidor fantasma incide em crime, trata-se, portanto, de uma conduta condenável para uma professora e uma pessoa pública”, condenou.
Durante a entrevista, o ex-deputado Jeová Campos revelou que, como cidadão de Cajazeiras, tem a obrigação não apenas de formular a denúncia, trazendo a público fatos ilegais envolvendo a professora Corrinha Delfino, mas, sobretudo, de protocolar representação junto ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas para aprofundar as investigações e punir a responsável pelas práticas ilegais, conforme a legislação. “A punição se faz necessário porque os fatos são graves. É o que se espera dos órgãos de controle. Mas a simples revelação de ilegalidades tão graves já funciona como um atestado de falta de idoneidade para a vida pública de uma professora que se dispõe, tristemente, a abusar de recursos de Educação”, lamentou Jeová. Ele concluiu afirmando que “Cajazeiras não merece ter um prefeito com essa conduta da pré-candidata do PP”