Haverá mais festa?

AINDA NÃO ACABOU: Um segundo transformador chega à Paraíba em abril

AINDA NÃO ACABOU: Um segundo transformador chega à Paraíba em abril

Paraíba - O famoso transformador de energia eólica que percorreu a BR-101 pernambucana na semana passada e, nesta terça-feira (24), segue pela BR-230 em Campina Grande, está prestes a atingir seu destino final: o município de Nova Palmeira. Lá, ele será integrado ao Complexo Eólico da Serra da Palmeira.

Contudo, esse não será o único transformador do complexo. Um segundo equipamento está prestes a chegar ao Porto de Suape, em Pernambuco. A expectativa é de que, até o fim de abril, ele também seja transportado para Paraíba.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) deverá realizar novamente a escolta ao longo da BR-101, desde o Cabo de Santo Agostinho até a cidade de Nova Palmeira.

O Complexo Eólico Serra da Palmeira contará com dois transformadores. O primeiro deverá entrar em operação em junho, quando o parque eólico de Nova Palmeira começar a gerar energia de forma parcial. Além disso, fazem parte do complexo os municípios paraibanos de Baraúna, Pedra Lavrada, Picuí e São Vicente do Seridó.

Características do transformador

Este transformador possui 250 toneladas, 11,2 metros de comprimento, 4,2 metros de largura e 4,5 metros de altura.

O transporte está sendo realizado com o auxílio de três caminhões, dois semirreboques e uma base de suporte.

A estrutura completa, com 113,7 metros de comprimento e 600 toneladas de peso, exige uma viagem a uma velocidade média de 7 km/h.

Para garantir a segurança e o fluxo da viagem, a PRF acompanha a carga com 12 carros e oito motos, que bloqueiam e liberam o tráfego na rodovia.

O impacto da energia que será gerada

A energia produzida pelo Parque Eólico Serra da Palmeira terá uma grande importância tanto para o abastecimento da Paraíba quanto para a distribuição em todo o Brasil. A expectativa é que o parque atenda a cerca de 1,7 milhão de pessoas.

Além disso, a energia gerada será compartilhada com o sistema interligado nacional, o que ajudará a garantir a estabilidade energética em várias regiões do país.

A conexão ao sistema de transmissão será feita por meio de uma linha de transmissão que liga a subestação do parque à subestação de Campina Grande, da Chesf.

O projeto visa também reduzir a dependência de fontes de energia não-renováveis, promovendo a sustentabilidade e a diversificação da matriz energética nacional.