"Líder religioso"

Vítimas denunciam pai de santo por estupro e abuso sexual

Um homem que se intitula como “Pai José” foi denunciado por mulheres, na Delegacia de Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal (DF), por estupro e abuso sexual. De acordo com as vítimas, o homem, que tem 46 anos, se aproveita da condição de líder religioso para se aproximar das mulheres e cometer os crimes.

Foto: Arquivo pessoal

Um homem que se intitula como “Pai José” foi denunciado por mulheres, na Delegacia de Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal (DF), por estupro e abuso sexual. De acordo com as vítimas, o homem, que tem 46 anos, se aproveita da condição de líder religioso para se aproximar das mulheres e cometer os crimes.

Ao Metrópoles, uma das vítimas contou que, até o momento, foram descobertos dez casos de Edvan José Ferreira da Luz Filho, Pai José. O boletim de ocorrência foi registrado nessa segunda-feira (10/4) e, segundo a vítima, desde então outros três casos já foram revelados. De acordo com ela, algumas das mulheres estão com os órgãos genitais lacerados em razão dos abusos sexuais.

A vítima conta que Pai José alegava que as fieis precisavam de “banhos de descarrego” e entre as práticas dele estavam o sexo, passar a mão nas vítimas, ordenar que elas pegassem no pênis dele ou ainda passar o pênis no corpo delas. Segundo ela, recentemente, as vítimas descobriram que o homem já é foragido.

“Ele chegou em Valparaíso fugido de um caso que aconteceu no Recanto das Emas, mas nós não sabíamos. Nessa semana, a gente [frequentadoras da Casa de Umbanda] começou a unir os pontos e descobrir cada vez mais casos. Fomos até a casa dele, mas ele já fugiu novamente”, disse a mulher.

Ela ainda relata que o homem é casado com uma mulher de 26 anos. No entanto, se casou com ela quando ela tinha 12 anos. A vítima ressalta que a esposa está ciente dos fatos, mas também está sumida.

“Era uma manipulação muito pesada. Ele dizia que, se as mulheres não passassem pelo descarrego, os familiares morreriam, filhos, companheiros. Vamos ter que fazer exames de corpo de delito, estamos fragilizadas, mas nos movimentando para que algo seja feito. Estamos todas muito preocupadas”, reforçou.

O Metrópoles entrou em contato com a Polícia Civil de Goiás, mas o delegado responsável pela investigação do caso, Victor Avelino, informou que não poderia passar as informações por telefone.

 

Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba