“O povo brasileiro foi às urnas neste domingo e disse não a uma política desastrosa, a perda de direitos trabalhistas, ao negacionismo, ao orçamento secreto, ao sigilo de 100 anos, as rachadinhas da família Bolsonaro, às investidas contra a Democracia e ao Estado Democrático de Direito. Os eleitores brasileiros disseram não ao cinismo, reprovaram o uso de Deus para angariar votos, protestaram contra a falta de assistência aos mais vulneráveis, a derrubada de árvores, ao desmonte da saúde, educação e a volta do país ao mapa da fome, enfim, elegemos Lula para salvar o país da maldade, do atraso, da brutalidade e agora é arregaçar as mangas para ajudar o presidente eleito a conduzir a reconstrução e pacificação deste país”, disse hoje (31), o deputado estadual paraibano Jeová Campos (PT) ao avaliar o resultado das eleições neste segundo turno.
Na opinião do parlamentar, Lula terá pela frente desafios gigantes, mas, haverá de superar tudo com sua experiência, poder de mobilização, inteligência, capacidade de aglutinação e, sobretudo, pela imensa vontade de ajudar o país a sair da situação que o governo Bolsonaro o colocou. “A tarefa não será fácil. Teremos um Congresso Nacional muito adverso, Lula herdará problemas para serem administrados que não serão fáceis de resolver, mas, ele certamente se cercará de uma equipe capaz para ajudá-lo neste processo de reconstrução nacional”, reitera Jeová.
O deputado lembra que a eleição de Lula não é a vitória de um partido, de um homem, de um projeto pessoal. “A vitória de Lula é de todos os brasileiros, pois ela simboliza a paz, o respeito a pluralidade, ela nos conduz para termos mais desenvolvimento, mais empregos, mais estabilidade, mais respeito às instituições, menos truculência, mais inteligência, mais diplomacia mais saúde, mais educação, mais alimentos. Viveremos muito melhor a partir de 2023 e a imensa maioria do povo brasileiro sentirá isso em breve”, afirma ele.
Sobre o silêncio do presidente Bolsonaro, que passadas quase 24 horas depois de proclamado os resultados das urnas ainda não ter se pronunciado, inclusive, para dar início a transição, Jeová avalia como desespero. “O presidente tentou dar golpes em vários momentos da história recente. Tentou colocar o povo contra o STF, insuflou a população a pedir um golpe militar, desrespeita publicamente os ministros da suprema corte, não respeita a Constituição, colocou em suspeição o processo eleitoral, até tentou um último golpe usando a PRF numa fiscalização descabida e duvidosa no dia do pleito para impedir que muitos fossem votar, mas, nada disso adiantou, nem prosperou. O povo decidiu e Lula voltou. Não há como mudar essa realidade. Nem o Brasil, nem o mundo admitirá uma jogada fora dos quatro cantos do campo democrático”, finalizou Jeová.
Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba