O jornalista Gutemberg Cardoso entrevistou nesta quarta-feira(09) o advogado criminalista e palestrante Antonio Roberto Daros e o diretor de comunicação da Aspol, Frank Barbosa. Durante a entrevista os dois falaram sobre o I Seminário Paraibano de investigação Criminal e Segurança Pública que será realizado pela Aspol na capital com a presença do advogado paulista além de contar com o lançamento de dois livros.
Durante o evento a presidente da Aspol Suana Guarani de Melo realizará o lançamento de seu livro sobre a realidade do tráfico de órgãos e Roberto Daros lançará seu livro que trata especificamente acerca da segurança pública. O evento que se iniciará na noite da próxima quinta-feira(10) as 19h no auditório da Unipê tem uma programação que se estende até o sábado e o público poderá acompanhar as palestras e outras atividades do evento de forma gratuita.
Em seguida o Dr. Daros falou sobre o lançamento do seu livro que ocorrerá durante o evento, o livro que trata sobre a modernização da investigação criminal e fala de forma didática para explicar ao leitor a importância de se buscar as novas tecnologias que permitam uma maior qualidade na execução da investigação criminal.
Questionado quais seriam os possíveis métodos a serem adotados para combater a violência pública que assola o país Daros afirmou que se lhe fosse dada a oportunidade de definir como se daria a segurança pública no país primeiramente buscaria na academia os profissionais mais gabaritados da área da segurança pública e analisaria seus estudos para em seguida por em prática uma estratégia que trouxesse resultados reais para a população brasileira.
Ele também comentou a situação da segurança pública no Rio de Janeiro que aparenta ser um enigma sem solução para os maiores especialistas da área no país, quando mesmo o exército federal em meio a sua intervenção encontra dificuldades de combater o tráfico de drogas que promove a violência urbana na capital carioca.
Segundo o advogado o problema das grandes capitais seria o maior volume demográfico destas cidades que faria com que os problemas gerados pela violência tenham uma dimensão ainda maior, para ele qualquer plano de segurança deveria ser testado nas capitais menores para apenas após a conclusão de sua efetividade serem postos em prática gradualmente em cidades cada vez maiores.
Mas apesar de defender que a situação no Rio de Janeiro possua uma solução, mas para ele a intervenção seria inconstitucional pois o exército estaria praticando uma atividade que foge a natureza constitucional da força militar que deveria ser restrita a defesa da soberania nacional e da ordem pública.
Roberto em seguida afirmou que ao contrário do que muitos acreditam no Brasil não é necessário que importemos modelos de policiamento utilizados em outras regiões do mundo, ms que estudemos quais fatores estão deficitários no modelo brasileiro atual e se baseando nos modelos que vem dando certo em países de primeiro mundo poderíamos corrigir tais falhas. Em seguida ele se afirmou defensor da unificação das forças policiais no Brasil assim como alguns pedem em nosso país, pois isto findaria com algumas falhas do modelo atual do nosso país.
Sobre o porte de armas ele apresentou duas visões diferentes acerca da legalização do porte para a população civil. Como advogado ele se afirmou um pacifista contrário a necessidade de que o povo precise fazer uso de armas para garantir a sua segurança, mas como indivíduo ele afirmou ser um defensor do direito de possuir uma arma se assim desejar, desde que comprove a capacidade.
Assista a entrevista completa no vídeo abaixo:
https://www.facebook.com/Masterizando/videos/1736981233023810/
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba